18/06/2011 17h05 - Atualizado em 18/06/2011 18h18
Manifestantes pedem legalização da maconha e protestam contra homofobia.
Código Florestal e apoio aos bombeiros do Rio também foram abordados.
Manifestantes seguiram do Posto 6, em Copacabana, ao Leme, pedindo liberdade (Foto: Bernardo Tabak/G1)O protesto ocupou toda a faixa da direita da Avenida Atlântica, no sentido Leme. Policiais militares, guardas municipais e agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio) orientavam o trânsito, que ficou congestionado.
Os cartazes continham várias reivindicações: legalização da maconha, do aborto, criminalização da homofobia e incentivos à cultura (Foto: Bernardo Tabak/G1)
Beatriz Garcia e os óculos em formato da folha damaconha (Foto: Bernardo Tabak/G1)
A cineasta Louise Botkay, que divide o tempo entre Brasil e França, tinha chegado há quatro dias de Paris, e resolveu conferir a marcha. “Eu sabia pouco sobre a marcha. Como quase não há manifestações no Brasil, vim ver o que as pessoas estão fazendo”, disse. Louise esperava encontrar mais gente, e acredita que o pouco engajamento seja um traço da cultura, da personalidade do brasileiro. “Pode ser até uma certa preguiça. O brasileiro acostumou a engolir tudo e não conhece a própria força que tem”, ponderou ela.
Gringo que Fala veste a fantasia de Zé Carioca epede justiça social (Foto: Bernardo Tabak/G1)
Um dos manifestantes se destacava entre os demais pela irreverência da fantasia. “Estou vestido de papagaio. É o Zé Carioca”, contou o americano, que se autointitula Grindo que Fala. “O Zé Carioca tem a ver tanto com o Brasil quanto com os Estados Unidos. Sendo de um país imperial, que já fez tanta besteira na América Latina, foi a forma que encontrei de pedir justiça social”, concluiu o gringo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário