sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

'Sobrevivi', disse Isis Valverde em hospital após acidente, conta assessor

31/01/2014 16h39 - Atualizado em 31/01/2014 19h40


Atriz dormia em banco traseiro quando carro capotou no Itanhangá.
Segundo empresário, ela está bem e deve ter alta neste sábado (1º).

Do G1 Rio
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Pessoas cobre o carro da atriz Isis Valverde, de 26 anos, que envolveu-se em um acidente na madrugada desta sexta- feira (31) e foi internada no hospital Barra D'Or, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. (Foto: Xande Nolasco/Estadão Conteúdo)Atriz Isis Valverde, de 26 anos, se envolveu em um acidente na madrugada desta sexta- feira (31) (Foto: Xande Nolasco/Estadão Conteúdo)
A atriz Isis Valverde, de 26 anos, que sofreu uma fratura na coluna após um acidente de carro na madrugada desta sexta-feira (31) disse no quarto do hospital, segundo o empresário Márcio Damasceno, “sobrevivi”. A informação foi passada ao produtor da TV Globo Lucas Von Seehausen.
Info Isis Valverde (Foto: Editoria de Arte/G1)
Isis, que viveu a personagem Antônia na minissérie "Amores Roubados", foi hospitalizada no Barra D’Or, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Segundo o empresário, ela teve fratura na primeira vértebra da coluna cervical, está usando um colete para proteção e deve ter alta hospitalar neste sábado (1º). Damasceno disse ainda que o veículo já foi rebocado para a casa da atriz.
Damasceno contou que Isis voltava de uma festa com a prima, Maiara, que estaria dirigindo, e um amigo, o produtor de festas Gabriel Maciel. Na altura do Itanhangá, de acordo com o empresário, o carro bateu em um barranco e capotou. Isis, que estaria dormindo no banco traseiro, foi a única que se feriu com mais gravidade.

Teste de embriaguez
De acordo com a Polícia Civil, a mulher que dirigia o carro da atriz se recusou a fazer o teste do bafômetro. Ela foi levada para a 16ª DP (Barra da Tijuca) por agentes da Operação Lei Seca.
Depois de ser ouvida, ela foi levada ao hospital para tratar os ferimentos e, em seguida, encaminha ao Instituto Médico Legal. Lá ela fez exames de embriaguez, cujo resultado foi negativo.

Ainda segundo a polícia, Isis Valverde será intimada a prestar depoimento sobre o acidente, assim como o amigo que estava com ela. Além disso, imagens de câmeras de vigilância estão sendo solicitadas para auxiliar a perícia.
Isis Valverde (Foto: Reprodução GloboNews)Isis Valverde sofreu fratura na vértebra C1 (Foto: Reprodução GloboNews)Fonte : G1

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Carreta derruba passarela e deixa feridos na Linha Amarela, no Rio

28/01/2014 09h29 - Atualizado em 28/01/2014 09h43


Acidente aconteceu na altura de Pilares, no Subúrbio.

Ainda não há informações sobre o número de feridos no local.

Do G1 Rio
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Um carreta derrubou uma passarela e fechou a Linha Amarela, uma das principais vias expressas do Rio em ambos os sentidos na manhã desta terça-feira (28). A colisão ocorreu em Pilares e deixou feridos no local.
De acordo com a concessionária Lamsa, o veículo, maior que 4,5 metros, limite de altura naquele trecho arrastou a passarela de metal e a derrubou sobre carros, que foram esmagados.
Uma pessoa caiu dentro do córrego que divide a via e foi auxiliada pelos populares. Não há informações sobre a gravidade dos ferimentos. Em entrevista à rádio CBN, o chefe executivo do Centro de Operações Rio, Pedro Junqueira, falou sobre muitas vítimas no local e pediu para evitar a Linha Amarela.
Os motoristas devem preferir o Alto da Boa Vista e a Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá, que tinham boas condições em ambos os sentidos. A Avenida Brasil e a Linha Vermelha também são opções. Não há previsão para liberação da Linha Amarela.
Fonte: G1


Governo reconhece número recorde de decretos de emergência em 2013

28/01/2014 06h01 - Atualizado em 28/01/2014 08h34


Foram 3.747, o maior dos últimos dez anos, segundo dados da Defesa Civil.
Uma em cada três cidades do país fez solicitação para obter ajuda federal.

Thiago ReisDo G1, em São Paulo
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O governo federal reconheceu 3.747 decretos de situação de emergência e estado de calamidade pública no ano passado. O número, o maior de toda a série histórica da Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), representa uma média de dez decretos reconhecidos por dia no país (Veja o mapa ao lado com todos os decretos).
Ao todo, 1.940 cidades requisitaram ajuda federal, sendo que 2/3 delas fizeram isso mais de uma vez durante o ano. Ao decretar situação de emergência ou estado de calamidade pública, os municípios comunicam ao governo federal a ocorrência de um grande desastre natural e pedem a liberação de verba de emergência da União para tentar amenizar os danos.
A seca que assolou o Nordeste, por exemplo, considerada por alguns estados como a pior dos últimos 50 anos, fez com que 75% dos municípios da região tivessem decretos reconhecidos. Treze cidades (11 do Piauí e duas da Bahia) tiveram situação de emergência reconhecida quatro vezes em 2013.
A Bahia é o estado que concentra o maior número de municípios (284) em emergência e calamidade e é também o que detém a maior parcela dos decretos (680). O Piauí aparece logo atrás, com 612 reconhecimentos. No estado, 212 das 224 cidades entraram em emergência no ano passado.
A maioria (87%) dos reconhecimentos em todo o país se deu em razão de seca ou estiagem, que ainda persiste em parte do território nacional. Houve também decretos por inundações, geadas e granizo, erosões e deslizamentos, incêndios, vendavais e tornados, doenças infecciosas virais e até por infestação de uma praga em árvores – caso registrado em Belo Horizonte.
Família de Manoel Cornélio sobrevive apenas com a ajuda de programa assistenciais na Zona Rural de Elesbão Veloso (Foto: Pedro Santiago/G1)Famílias de agricultores sobrevivem com a ajuda
de programas assistenciais na zona rural de
Elesbão Veloso, PI (Foto: Pedro Santiago/G1)
Segundo o secretário nacional de Defesa Civil, Adriano Pereira Junior, o fato de a população diretamente afetada nos municípios que têm o reconhecimento do decreto poder sacar uma parte do FGTS para refazer a vida ajuda a entender o aumento do dado, já que várias ocorrências graves foram registradas no ano passado.
Além disso, alguns reconhecimentos realizados em 2013 são de pedidos feitos pelas cidades em 2012. Como eles tiveram efeito retroativo (ou seja, mesmo quando reconhecidos, passaram a valer a partir da data da solicitação) e a validade expirou, novos decretos foram reconhecidos em uma data próxima. Um erro da secretaria também fez com que alguns municípios tivessem um mesmo decreto reconhecido duas vezes com a publicação no Diário Oficial. O ministério não sabe precisar o número, mas diz que isso não causou prejuízo às cidades nem aos cofres públicos, já que verbas só são repassadas após a apresentação de um plano pelas administrações.
Em 2013, houve ainda o advento do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID). Antes, os municípios tinham de entregar em papel documentos para comprovar os danos. Hoje, todo o processo é feito digitalmente, o que torna a ação dos municípios e o reconhecimento por parte do governo federal mais ágeis.
Em 2014, já foram feitos 141 reconhecimentos de decretos de emergência e calamidade pública.
Situação de emergência e estado de calamidade
Dos decretos reconhecidos em 2013, 3.740 são de situação de emergência e sete de calamidade. A situação de emergência é o reconhecimento pelo Poder Público de uma situação anormal provocada por desastre natural com danos superáveis. Já a calamidade se refere a uma situação anormal que causa sérios danos à comunidade, à incolumidade e à vida dos moradores.
Restante da criação de ovelhas de Gildenor Sena (Foto: Pedro Santiago/G1)Animais tentam sobreviver à seca no Piauí (Foto:
Pedro Santiago/G1)
A partir do reconhecimento do decreto, os municípios podem receber uma verba de emergência, que chega mais rápido aos cofres municipais por meio das chamadas transferências obrigatórias. Os decretos têm uma validade máxima de 180 dias (não há um prazo mínimo). Já os recursos para reconstruir áreas dependem da apresentação de um plano de trabalho no prazo de 90 dias da ocorrência do desastre.
Para ações de socorro imediato, como assistência às vítimas, cestas básicas e aluguel social para desabrigados, a prefeitura precisa apenas do reconhecimento da emergência. A transferência é feita pelo Cartão de Pagamento de Defesa Civil.
Controle
A Controladoria Geral da União (CGU) diz que tem acompanhado a execução dos gastos referentes aos repasses federais para as cidades em emergência e calamidade. Em nota, a CGU diz que faz relatórios de diagnóstico situacional e de fiscalização, monitora as verbas do Cartão de Pagamentos da Defesa Civil e orienta estados e municípios, elaborando manuais e participando de fóruns.
Segundo a CGU, de 2008 a 2010 foram fiscalizados recursos na ordem de R$ 1,8 bilhão repassados para subsidiar ações de reconstrução. “Buscou-se avaliar a confiabilidade das informações relacionadas à localização e aos danos provocados pelos desastres naturais sofridos pelos municípios e a regularidade da execução das obras, bem como se as mesmas atingiram os benefícios esperados”, diz, em nota.
De acordo com o órgão, diversas falhas foram verificadas. “As principais irregularidades identificadas foram falhas nos relatórios de avaliação de danos, conclusão de obras extrapolando o prazo de 180 dias, ultrapassando o prazo estipulado para dispensa de licitação, falhas/impropriedades relativas à especificação das obras tais como: a inexecução de itens das obras, superestimativa de quantitativos e obras em desacordo com as especificações técnicas, falhas/impropriedades relativas à medição tais como o pagamento por serviços não executados, medição de quantidades maiores que as executadas, bem como o superfaturamento de alguns serviços.”
NÚMERO DE DECRETOS RECONHECIDOS, POR ANO:
2013   -   3.747
2012   -   2.776
2011   -   1.282
2010   -   2.765
2009   -   1.292
2008   -   1.502
2007   -   1.615
2006   -    991
2005   -   1.711
2004   -   1.760
2003   -   1.325
Moradores de Equador, RN, precisam enfrentar filas para conseguir água (Foto: Anderson Barbosa/G1)Moradores de Equador, RN, enfrentam filas para conseguir água (Foto: Anderson Barbosa/G1)Fonte: G1

PA, MG, MT e SP lideram suspeitas de trabalho escravo, diz Procuradoria


28/01/2014 06h00 - Atualizado em 28/01/2014 06h00


Entre 2010 e 2013, ninguém começou a cumprir pena no Brasil pelo crime.
Dados da PGR marcam Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.

Mariana OliveiraDo G1, em Brasília
As investigações do Ministério Público Federal (MPF) sobre casos de trabalho escravo em quatro estados – Pará, Minas Gerais, Mato Grosso e São Paulo – representam quase metade de todas as apurações sobre o tema no país, informou a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Nas 27 unidades da federação, estão em andamento 1.480 investigações do MPF sobre o crime de condição análoga à de escravidão, que prevê punição de dois a oito anos de prisão e multa.
Juntos, os quatro estados têm 729 apurações em andamento, que representam 49,2% do total do país. O maior número de casos está no Pará (295 investigações), seguido de Minas Gerais (174), Mato Grosso (135) e São Paulo (125) –veja quadro abaixo.
Unidades da federação
Investigações do MP em andamento sobre
trabalho escravo
Acre
11
Alagoas
14
Amazonas
13
Bahia
49
Ceará
4
Distrito Federal
38
Espírito Santo
16
Goiás
75
Maranhão
79
Minas Gerais
174
Mato Grosso do Sul
39
Mato Grosso
135
Pará
295
Paraíba
5
Pernambuco
30
Piauí
34
Paraná
71
Rio de Janeiro
21
Rio Grande do Norte
6
Rondônia
52
Roraima
2
Rio Grande do Sul
36
Santa Catarina
38
Sergipe
1
São Paulo
125
Tocantins
97
TOTAL
1.480
Fonte: Procuradoria-Geral da República
 Os dados serão divulgados nesta terça-feira (28) pela PGR em razão das celebrações do Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. O dia 28 de janeiro foi escolhido porque marca a Chacina de Unaí, como ficou conhecido o assassinato, em 2004, de três auditores do trabalho e um motorista do Ministério do Trabalho que investigavam trabalho escravo na cidade mineira.
Nesta terça, a Procuradoria-Geral lançará a Campanha de Combate ao Trabalho Escravo no Brasil, na qual o Ministério Público pretende esclarecer à sociedade que ainda existe trabalho escravo no Brasil e as alternativas para a população denunciar o crime. A PGR também quer pedir a colaboração da Justiça para o encerramento dos processos judiciais e voltará a acompanhar as fiscalizações do Ministério do Trabalho sobre o tema.
Ainda segundo o estudo da PGR, além das investigações em andamento no âmbito do Ministério Público, desde 2010 foram instaurados 480 inquéritos policiais nos quais a Procuradoria da República atua. Entre 2010 e 2013, foram abertas 469 ações penais, que são processos oriundos de denúncias do MP.
Apesar do elevado número de investigações e dos inquéritos e ações penais abertos nos últimos anos, a PGR aponta que, desde 2010, ninguém começou a cumprir pena no Brasil pelo crime de reduzir um trabalhador à condição análoga à escravidão.
Segundo a subprocuradora-geral da República Raquel Dodge, que coordena a 2ª Câmara de Coordenação e Revisão – responsável por questões criminais e controle da atividade policial –, a "morosidade do Judiciário" favorece a impunidade nos casos de trabalho escravo.
Raquel Dodge enfatizou que não há execução das penas porque os condenados recorrem e os processos não chegam ao fim.
"Precisamos encurtar prazos processuais. É uma conduta inaceitável. Precisamos enfrentar punindo quem ainda pratica [o crime de trabalho escravo]. Tenho certeza que o Judiciário será sensível sobre a necessidade do encerramento dessas ações", afirmou a subprocuradora.
Ela destacou que uma das questões que barrava a resolução de casos era o impasse sobre se a competência para julgar o tema era da Justiça estadual ou da Justiça Federal. O tema foi decidido em 2009 pelo Supremo Tribunal Federal, que entendeu que era competência federal. Desde então, apesar de resolvido o impasse, as ações não transitam em julgado, ou seja, não chegam à fase em que não cabem mais recursos.
A subprocuradora lembrou o caso da Chacina de Unaí, na qual os acusados ainda não foram julgados. "Esperamos que esse julgamento ocorra e estamos confiantes na condenação porque as provas são fortes", enfatizou.
Escravidão contemporânea
Segundo Raquel Dogde, os tipos de trabalho escravo são diferentes em cada unidade da federação.
Enquanto no Pará os trabalhadores explorados atuam em pecuária e no desmatamento de áreas, em Minas Gerais o problema se concentra na produção de grãos. No Mato Grosso, pecuária e agricultura também são os principais motivos.
A diferença está em São Paulo, destacou a procuradora, onde os casos de trabalho escravo estão na área de confecção e da construção civil. "Estamos nos deparando com novas práticas de trabalho forçado, mesmo em atividades bem regulamentadas."
A subprocuradora lembrou que uma das preocupações do Ministério Público é com o aliciamento de trabalhadores em estados das regiões Norte e Nordeste, que são levados para o Sudeste e acabam sendo tratados em condições análogas à escravidão.
"Locais onde há casos de trabalho escravo são também fornecedores de mão de obra vulnerável: interior do Piauí, Maranhão, Pará, Norte do Tocantins e Norte do Mato Grosso", complementou Raquel Dogde.
Fonte: G1