segunda-feira, 20 de julho de 2015

POLÍCIA MILITAR RODOVIÁRIA INTENSIFICA OPERAÇÕES DA "LEI SECA" NO NORDESTE DE MINAS NO PERÍODO DE FÉRIAS

OPERAÇÃO LEI SECA REALIZADA EM 20/07/2015 NA BR 367 JEQUITINHONHA - MG



Seguindo determinações do comando da Polícia Militar de Minas Gerais e com intuito de trazer maior segurança ao trânsito da nossa região o Grupamento de Policiamento Militar Rodoviária de Jequitinhonha tem realizado diversas operações “Lei Seca” na qual os condutores abordados são convidados a se submeter ao teste do Etilômetro também conhecido como bafômetro. As operações “Lei Seca” estão sendo realizadas nos municípios de Jequitinhonha, Joaíma, Felisburgo, Águas Formosas e demais municípios da região.
A multa para quem é flagrado dirigindo sob influência de Álcool é de R$ 1.915,38,(um mil novecentos e quinze reais e trinta e oito centavos),  sendo este valor em dobro no caso reincidência no período de 12 meses. Além da multa o condutor tem seu direito de dirigir suspenso e poderá ser preso em flagrante por crime de trânsito, sendo liberado somente pagamento de fiança.
A novidade agora, é que o condutor que recusar a submeter-se ao teste do Etilômetro também poderá ser autuado com multa também de R$1.915,38. Os usuários das rodovias estão menos resistentes ao Etilômetro e de acordo com informações dos Sgt Xavier e Warley que o número de pessoas alcoolizadas ao volante tem diminuído consideravelmente nas rodovias da região.  










quarta-feira, 3 de junho de 2015

A NATUREZA QUANDO AGREDIDA, NÃO RECLAMA, SIMPLESMENTE SE VINGA

Laboratório atesta que má qualidade da água provoca lesões em peixes do Rio Jequitinhonha

O documento é assinado por médicos veterinários do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais.

Laudo do Laboratório de Doenças de Animais Aquáticos da Escola de Veterinária da UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais – atesta que as lesões apresentadas pelos peixes do rio Jequitinhonha são causadas pela má qualidade da água e estresse dos animais provocados por problemas ambientais tais como redução do oxigênio, amplitude térmica elevada na água e grande excesso de matéria orgânica (poluição) das águas do rio.
Peixes apresentam lesões que preocupam pescadores e população da região – Foto: Divulgação

O laudo é assinado pelos médicos veterinários e professores Carlos Augusto Gomes Leal e Gabriella Borba Netto Assis, do departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais.
O documento foi produzido a partir da análise de peixes coletados no reservatório da Usina de Irapé, no rio Jequitinhonha, em Grão Mogol. Segundo o documento, não há registro de mortalidade de peixes na região.
O estudo foi realizado após reclamação de pescadores, dando conta que os peixes têm apresentado feridas e infecções, o que preocupa toda a população do Vale do Jequitinhonha, e levanta a suspeita de que as águas do rio também estejam contaminadas. Os especialistas que assinam o laudo, não analisaram a qualidade da água.
Membros do Movimento de Atingidos por Barragens (MAB), garantem que desde 2012 estão sendo relatados problemas de má qualidade da água, pessoas com doenças de pele, abandono das comunidades por falta de água potável, peixes contaminados dentre outros problemas, provocados pela Usina de Irapé, inaugurada em 2006.
A Cemig nega relação do problema com a qualidade da água de Irapé (veja nota de esclarecimento abaixo)
Para Ariosvaldo Teixeira, presidente da Colônia de Pescadores Z13, é do rio que os pescadores tiram o sustento, se não tiver peixe com qualidade não há condições de sobreviver. Segundo ele, alguns já estão passando necessidade “A má qualidade da água está afetando também a saúde das pessoas que dependem do rio. Os pescadores estão com manchas no corpo, coceira e outros problemas de pele. Todo dia que toma banho tem coceira no corpo”, relata Teixeira.
O MAB pede audiência pública da Assembléia Legislativa para analisar as denúncias e a realização da análise da composição física, química e biológica da água do Rio Jequitinhonha. Com ela identifica-se os contaminadores e os riscos à saúde da população que depende do Rio Jequitinhonha.
Nota da Cemig
A Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig acompanha, desde 2014, as mortes de peixes nas proximidades da Usina Hidrelétrica de Irapé e, desde então, está tomando todas as providências cabíveis.
Ainda no ano passado, a Empresa recebeu informações de pescadores e membros da equipe do Peixe Vivo a respeito de alguns exemplares de curimbas encontrados com lesões superficiais em pontos isolados na bacia do rio Jequitinhonha.
Assim, no mês de outubro, a Cemig solicitou a realização de análises em alguns peixes moribundos para verificar a causa das lesões cutâneas.
O laudo mostrou que a responsabilidade da Concessionária sobre a ocorrência é remota, em função da distância entre os locais onde as curimbas foram encontradas e pela qualidade da água não justificar as infecções bacterianas.
No inicio de 2015, foi solicitado à Cemig que esclarecesse a ocorrência ao Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o que resultou na elaboração de um Parecer Técnico. Posteriormente, a Empresa recebeu solicitação do Ministério da Pesca, na qual foram apresentados os problemas relacionados à contaminação bacteriana das curimbas e outros assuntos.
A resposta da Cemig foi enviada também através de Parecer Técnico e de relatório sobre a qualidade da água. (Cópias dos mesmos documentos foram encaminhadas à Emater, à Supram Leste, à Ameje e ao MAB, para conhecimento.)
Após o envio da resposta ao Ministério da Pesca, A Concessionária solicitou uma reunião com a Semad e o pesquisador responsável pelas análises dos peixes.
Com o esclarecimento de todos os procedimentos realizados e os resultados das ações aos participantes da reunião, foi criado um grupo de trabalho conduzido pelo IEF, que está providenciando novas coletas de material para laudo conclusivo.
Durante a reunião, os participantes entenderam que as ocorrências relatadas não possuem qualquer relação com o reservatório da UHE Irapé e, por isso, as ações subsequentes serão executadas pela própria Semad.
(Fonte: Maria Eliza Cota / Francy Eide Leal / Cemig – Via Gazeta de Araçuaí)
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sexta-feira, 3 de abril de 2015

TRAGÉDIA EM SÃO PAULO: """O HOMEM FAZ A MÁQUINA E A MÁQUINA ESMAGA O HOMEM"""

03/04/2015 04h30 - Atualizado em 03/04/2015 11h22

Corpo do filho de Alckmin morto em acidente é velado em São Paulo

Enterro será em Pindamonhangaba na tarde de sexta-feira (3).
Thomaz, um piloto e três mecânicos morreram em queda de helicóptero.

Do G1 São Paulo
Thomaz Alckmin era casado desde 2011 com a arquiteta Thais Fantato (Foto: Alessandro Shinoda/Folhapress)Thomaz Alckmin era casado desde 2011
com a arquiteta Thais Fantato
(Foto: Arquivo/Alessandro Shinoda/Folhapress)
O corpo de Thomaz Rodrigues Alckmin, de 31 anos, é velado desde 3h desta sexta (3) no Hospital Israelita Albert Einstein, no Morumbi, Zona Sul de São Paulo.
Thomaz era filho do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Ele morreu na quinta-feira (2),na queda de um helicóptero da empresa Seripatri em Carapicuíba.
Além do caçula de Alckmin, morreram o piloto Carlos Haroldo Isquerdo Gonçalves, de 53 anos, e os mecânicos Paulo Henrique Moraes, de 42 anos, Erick Martinho, de 36 anos, e Leandro Souza, de 34 anos.

O filho caçula do governador trabalhava como piloto e acompanhava um voo de teste após manutenção da aeronave. Ele era casado desde 2011 com a arquiteta Thais Fantato e deixa duas filhas, uma de 10 anos e outra recém-nascida, com aproximadamente um mês.
Família no velório
O governador de São Paulo, seus outros dois filhos, Sophia e Geraldo, e a esposa de Thomaz, Thais Fantato, estavam no velório desde o começo da manhã recebendo amigos e familiares.
A cerimônia é restrita aos amigos e à família. O bispo Dom Fernando Figueiredo, da Diocese de Santo Amaro, celebrou uma missa por volta das 10h.
Mais cedo, o cardeal Dom Odilo Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo, também fez uma oração com a família.

A previsão é que o velório ocorra até as 14h, quando o traslado do corpo deve ocorrer para Pindamonhangaba (a 156 km de São Paulo).

O enterro do corpo de Thomaz no túmulo da família no cemitério municipal da cidade está previsto para 17h.
Queda helicóptero Thomaz Alckmin (Foto: Arte/G1)
Velório em São Paulo
Passaram pelo velório José Aníbal, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab; o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad; o presidente da Fiesp, Paulo Skaf; deputado Orlando Morando, o comediante Tom Cavalcanti, o vice-governador do estado, Márcio França; o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes; o secretário da Casa Militar, José Roberto Rodrigues de Oliveira; o secretário Municipal da Educação, Gabriel Chalita, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de SP, José Renato Nalini; o empresário João Doria Jr. e o cantor e apresentador Ronnie Von.
Dória disse que o governador e a primeira-dama estão muito abatidos. "É preciso ter força e altivez", afirmou.
Segundo ele, a viúva de Thomaz está no velório com a filha mais nova, e a mãe da filha mais velha está vindo com ela da Noruega.

Solidariedade 
Em nota oficial, o governo de São Paulo lamentou o acidente e prestou solidariedade às famílias das demais vítimas (veja íntegra abaixo).
As outras quatro vítimas do acidente são: Carlos Haroldo Isquerdo Gonçalves (53 anos, piloto do helicóptero e funcionário da Seripatri), Paulo Henrique Moraes (42 anos, mecânico e funcionário da Seripatri)  Erick Martinho (36 anos, mecânico da empresa Helipark) e Leandro Souza (34 anos e mecânico da Helipark).
Queda e investigação
O acidente ocorreu por volta das 17h20 de quinta-feira (2). Técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foram ao local do acidente nesta madrugada para dar início às investigações.
Um vídeo ao qual a TV Globo teve acesso mostra o helicóptero em queda brusca. Após o impacto, a cauda do aparelho ficou sobre a residência e a maior parte do dele caiu no chão, entre as árvores. Não houve feridos entre as pessoas que estavam nas imediações.
Nesta manhã, funcionários de uma empresa de guindastes avaliavm como retirar os destroços do helicóptero.
Escapou de tiroteio
Em fevereiro do ano passado, Thomaz e a filha dele ficaram no meio de um tiroteio após serem abordados por criminosos na região do Morumbi. Eles estavam em um carro sem blindagem quando outro veículo parou na frente, impedindo a passagem, e quatro homens saíram armados. O filho do governador estava acompanhado por um carro de escolta. Os policiais militares reagiram, e houve troca de tiros com os criminosos.
Thomaz e a filha foram retirados do local em segurança, sem ferimentos. Os criminosos fugiram em seguida. Em 2002, ele já havia sido alvo de criminosos. Um PM que fazia a segurança de Thomaz foi baleado e morreu após trocar tiros com bandidos na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo.
Foto de arquivo de outubro de 2008 mostra Geraldo Alckmin, acompanhado de sua esposa, Lu Alckmin, sua filha Sophia, sua neta e seu filho, Thomaz Alckmin, ao chegar em um restaurante na zona sul de São Paulo (Foto: Paulo Liebert/Estadão Conteúdo/Arquivo)Thomaz e a família em foto de arquivo de outubro de 2008. (Foto: Paulo Liebert/Estadão Conteúdo/Arquivo)


Acidente será investigado
A Aeronáutica informou, por meio da assessoria de imprensa, que está apurando o caso para divulgar as informações sobre o acidente.  A aeronave estava com a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) em dia e com o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) válido. A aeronave da marca Eurocopter, modelo EC 155, tinha prefixo PPLLS, e matrícula PPLLS.
Em fóruns especializados em aviação, pilotos repercutiram o acidente e relataram que o filho do governador estava acompanhando o voo. A aeronave fazia um voo teste de balanceamento após a troca de uma pá do rotor principal.
No perfil da mulher, foto de Thomaz Alckmin pilotando. (Foto: Reprodução/Instagram)No perfil da mulher, foto de Thomaz Alckmin pilotando. (Foto: Reprodução/Instagram)

Nota do governo do estado
Leia abaixo íntegra da nota divulgada:

"O governo de São Paulo informa, com imenso pesar, que Thomaz Rodrigues Alckmin, o caçula dos três filhos do governador Geraldo Alckmin e de dona Lu Alckmin é uma das cinco vítimas da queda do helicóptero EC-155 ocorrida na Grande São Paulo na tarde desta quinta-feira. Thomaz tinha 31 anos e era piloto profissional de aeronave. Ele deixa esposa, Taís, duas filhas, Isabela e Júlia, e os irmãos Sophia e Geraldo Alckmin Neto.
Sob o impacto dessa tragédia, a família Alckmin, inconsolável, agradece as manifestações de pesar e carinho e busca conforto na fé que sempre a alimentou. Seus pensamentos e preces se estendem às famílias das outras vítimas.
Informações sobre velório e enterro serão divulgadas oportunamente, tão logo estejam definidas."
Notas da empresa dona do helicóptero
Leia a íntegra da nota divulgada às 23h50:

"A Seripatri, com pesar, informa que foram cinco as vítimas do acidente com o helicóptero da empresa, ocorrido na tarde desta quinta-feira, na Grande São Paulo. Além do piloto Carlos Haroldo Isquerdo Gonçalves, 53, com mais de 30 anos de experiência, e do mecânico Paulo Henrique Moraes, 42, ambos funcionários da Seripatri, estava também Thomaz Alckmin, filho do governador Geraldo Ackmin (SP). Havia ainda outros dois ocupantes: Erick Martinho, 36, e Leandro Souza, 34, mecânicos da Helipark, empresa de manutenção. O acidente ocorreu durante voo de teste, após a aeronave passar por manutenção preventiva. O helicóptero, da marca Eurocopter, modelo EC 155, prefixo PPLLS, tinha cerca de quatro anos de uso, com aproximadamente 600 horas de voo e estava com sua documentação e manutenção rigorosamente em ordem. Neste momento de luto e enorme tristeza para todos, a Seripatri presta suas condolências a todas as famílias das vítimas."
Destroços de um helicóptero são vistos sobre um imóvel na Grande São Paulo. Segundo os bombeiros 4 pessoas morreram no acidente (Foto: Reprodução/GloboNews)Helicóptero caiu sobre casa em reforma. (Foto: Reprodução/GloboNews)
Detalhe dos destroços do helicóptero que caiu sobre um imóvel na Grande São Paulo. Segundo os bombeiros quatro pessoas morreram no acidente (Foto: Reprodução/GloboNews)Aeronave ficou destroçada. (Foto: Reprodução/GloboNews)
Detalhe dos destroços do helicóptero que caiu sobre um imóvel na Grande São Paulo. Segundo os bombeiros quatro pessoas morreram no acidente (Foto: Reprodução/GloboNews)

segunda-feira, 16 de março de 2015

OPERAÇÃO LAVA JATO FAZENDO CUMPRIR A LEI NO BRASIL.

16/03/2015 06h38 - Atualizado em 16/03/2015 09h16

Ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque volta a ser preso

Décima fase da Operação Lava Jato começou nesta segunda-feira.
Juiz disse que ex-diretor mantinha 20 milhões de euros em Mônaco.

Camila BomfimDa TV Globo
O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato de Souza Duque voltou a ser preso nesta segunda-feira (16), quando teve início a décima fase da Operação Lava Jato. Entre os crimes investigados nesta etapa estão associação criminosa, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e fraude em licitação.
Duque foi preso na casa dele, no Rio de Janeiro. O empresário paulista Adir Assad, investigado na CPI do Cachoeira, também foi preso. Ambas as prisões são preventivas.
A prisão temporária tem prazo de cinco dias. A prisão preventiva não tem data para terminar, dependendo de decisão judicial.
No despacho, Sérgio Moro apresentou os motivos que o levaram a mandar prender Duque novamente. Segundo o juiz federal, o Ministério Público descobriu que Duque continuou lavando dinheiro mesmo depois da deflagração da Operação Lava Jato, em março do ano passado.
O magistrado afirmou na decisão que o ex-diretor de Serviços da Petrobras "esvaziou" suas contas na Suíça e enviou 20 milhões de euros para contas secretas no principado de Mônaco. O dinheiro, que não havia sido declarado à Receita Federal, acabou bloqueado pelas autoridades do país europeu.
Ainda de acordo com o juiz, há indícios de que Renato Duque mantém outras contas correntes nos Estados Unidos e em Hong Kong. O MP, que solicitou o bloqueio dos recursos em Mônaco, acredita que Duque transferiu o dinheiro para o principado e para outros países por receio de que o dinheiro fosse apreendido, como ocorreu com Paulo Roberto Costa.
Na decisão, Sérgio Moro afirmou que a quantia apreendida em Mônaco, e não declarada ao fisco, é "incompatível" com seus rendimentos na Petrobras.
O juiz responsável pela Lava Jato na primeira instância destacou no despacho que a prisão de Duque se justifica para evitar o crime de lavagem e a transferência do dinheiro para outras contas, o que dificultaria o rastreamento e a recuperação dos recursos.
Nova fase da Lava Jato
PF cumpre 18 mandados desde as 6h desta segunda-feira no Rio de Janeiro e em São Paulo. De acordo com a corporação, além dos dois mandados de prisão preventiva, serão cumpridos quatro mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão. Todos os presos devem ser levados para o Paraná.
Em janeiro um documento foi encaminhado pelo procurador Rodrigo Janot ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo a revogação do habeas corpus de Duque. O ex-diretor já havia sido preso durante a sétima fase da Operação Lava Jato, em dezembro, mas conseguiu um alvará de soltura dias depois. Janot considerava que Duque poderia fugir do país.
A décima fase da operação foi batizada de "Que país é esse?" e conta com 40 policiais federais. O nome da nova etapa da Lava Jato é uma referência irônica ao ex-diretor de Serviços da Petrobras. Segundo a PF, ao ser preso pela primeira vez no ano passado, Duque questionou por telefone ao seu advogado, indignado com a ordem judicial, "que país é esse?".
O ex-diretor da estatal foi apontado por dois delatores da Lava Jato como um dos funcionários da Petrobras que recebiam propinas de empresas que firmavam contratos com a petroleira. O nome dele aparece em depoimentos do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa e de Pedro Barusco, que era gerente de Serviços e subordinado de Duque na estatal. O doleiro Alberto Youssef também citou o nome de Duque em depoimentos referentes aos desvios da Petrobras.
O ex-diretor da Petrobras havia deixado a carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, no dia 3 de dezembro. O habeas corpus concedido a ele foi assinado pelo ministro Zavascki, que acatou um pedido da defesa para revogar uma decisão do juiz federal Sérgio Moro, o qual decretou a prisão preventiva do executivo da Petrobras.
O advogado Alexandre Lopes de Oliveira, que representava Duque à época da prisão do ex-diretor, foi procurado pelo G1, mas não foi encontrado para comentar o documento assinado por Janot.
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sábado, 14 de março de 2015

CATÁSTROFE: 32 MORTOS EM JOINVILLE. "O HOMEM FAZ A MÁQUINA E A MÁQUINA ESMAGA O HOMEM"

14/03/2015 18h17 - Atualizado em 14/03/2015 21h06

Ônibus de turismo cai em ribanceira e mata 32 no Norte de SC, diz PRE

Segundo informou a PRE à equipe da RBS TV, 11 foram resgatados vivos. Acidente aconteceu na SC-418, na Serra D. Francisca, em Campo Alegre.

Do G1 SC

Um ônibus de turismo caiu de uma ribanceira de aproximadamente 400 m no fim da tarde deste sábado (14) no km 89 da SC-418, em Campo Alegre, na região de Joinville, no Norte do Estado.
Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) informou à equipe da RBS TV, há 32 mortos e 11 feridos, mas o número pode ser maior.
Local do acidente

O motorista do ônibus, com placas de União da Vitória, PR, teria perdido o controle do veículo numa curva. O local do acidente fica próximo a um mirante na região turística conhecida como Serra Dona Francisca.
Resgate
Equipes trabalham no resgate de feridos. Segundo o coronel Paulo Henrique Hemm, da PM, duas crianças, de aproximadamente 3 e 6 anos, foram resgatadas com traumatismo craniano  grave. As vítimas estão sendo levadas para hospitais de Joinville, Jaraguá do Sul e Curitiba, no Paraná.
Há pelo menos 15 viaturas e ambulâncias dando apoio no local, mas as equipes enfrentam dificuldades por conta da escuridão e pela falta de sinal de rádio e celular no local.
O grupo de Bombeiros Voluntários de Joinville está reunido para organizar uma operação de resgate que deve atravessar a madrugada.
Por volta das 20h, o trânsito da rodovia estava interditado nos dois sentidos para os trabalhos de resgate. Foi formado um corredor de emergência para a saída de ambulâncias. Um gerador está sendo usado no local.
Ajuda de motoristas
Segundo relato da repórter da RBS TV Marjorie Caturani, que chegou ao local instantes após o acidente, motoristas de outros veículos tentaram descer a ribanceira para tentar prestar socorro aos passageiros do ônibus. Muitas das vítimas resgatadas com vida estavam desacordadas.
ônibus cai de ribanceira na serra dona francisca, em campo alegre na região de joinville (Foto: Jean Mazzonetto/RBS TV)Equipes enfrentavam dificuldades no início da noite para resgatar as vítimas (Foto: Jean Mazzonetto/RBS TV)Fonte: G1