Campanhas de combate à dengue têm resultados promissores em MG
Doença não respeita fronteiras de estados, municípios e países. Portanto, o combate feito no Nordeste deve ser o mesmo feito no Sudeste e no Sul.
A recompensa em Formiga, cidade vizinha de Arcos, foi a redução do número de casos de dengue. De quase dois mil nos primeiros quatro meses de 2010 para somente dois este ano. “Dengue é um perigo”, alerta uma mulher. A receita foi incentivar os moradores: dez garrafas plásticas valem um quilo de feijão.
O combate à dengue deve ser feito além das campanhas educativas. Tem de ser diário porque os ovos do mosquito transmissor, mesmo sem água, sobrevivem por até um ano. Na primeira chuva, o risco de contaminação aumenta.
"A doença não respeita fronteiras de estados, de municípios e de países. Portanto, o combate que é feito na Região Nordeste, neste momento, deve ser semelhante ao que é feito no Sudeste e no Sul”, explica o infectologista Carlos Starling.
Na guerra contra a doença, a dona de casa Tâmara Ferraz, de Belo Horizonte, aprendeu nas aulas de culinária que, para não acumular água, as caixas vazias de leite e as embalagens de margarina devem ser cortadas, a casca do ovo amassada e, ainda, que as duas tampas das latinhas devem ser retiradas antes de jogar fora.
“Eu já tive dengue, então, se todos puderem fazer o possível para evitar lixo na rua vai ser bom para mim, para toda a vizinhança e para o Brasil inteiro”, lembrou a dona de casa.
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