terça-feira, 29 de outubro de 2013

Após 82 dias de greve, aulas na rede municipal do Rio voltam nesta terça

29/10/2013 05h00 - Atualizado em 29/10/2013 07h06

Direção de cada unidade vai avaliar como será a reposição de aulas.

Cronograma da Secretaria prevê aulas aos sábados e inclui janeiro.

Do G1 Rio
10 comentários
As atividades na rede municipal do Rio de Janeiro serão retomadas nesta terça-feira (29), depois de 82 dias de paralisação dos professores. Sem ir às escolas desde 8 de agosto, os alunos voltam com a possibilidade do ano letivo se estender até janeiro de 2014, e com aulas nos finais de semana de verão.
Em nota, a Secretaria municipal de Educação informou que caberá à direção de cada unidade escolar avaliar o tamanho das faltas ocorridas durante a paralisação e elaborar o plano de reposição.Segundo a pasta, os alunos que ficaram sem aulas vão receber recuperação emergencial de aprendizagem por reforço escolar além de leitura e dever de casa com material preparado para a reposição.
Também poderá haver aulas na semana prevista para o período de recesso do mês de dezembro de 2013, os sábados e os dias em que não estejam previstas atividades regulares nas unidades escolares, horários vagos na grade escolar e também o mês de janeiro de 2014.
O retorno foi decidido no dia 25, em uma assembleia tensa e tumultuada. Após cinco horas e três votações, 1.085 votaram a favor do fim da greve e 888 votaram pela continuidade da paralisação. A escolha do início para terça-feira foi porque a segunda (28) era feriado do Servidor Público.
Professores da rede municipal decidem pelo fim da greve  (Foto: Káthia Mello/G1)Professores da rede municipal decidem pelo fim
da greve (Foto: Káthia Mello/G1)
Greve, manifestações e acordos
No dia 8 de agosto, os docentes da rede municipal deflagraram a greve, sob a reivindicação de um  plano de carreira unificado para professores e funcionários administrativos, reajuste de 19%, fim da política de meritocracia do governo e maior autonomia das escolas. No primeiro dia do movimento, o Sindicato dos Profissionais de Educação do Rio (Sepe) estimou a adesão em 60%. O número foi contestado pela Prefeitura do Rio.
Durante os quase três meses de paralisação, a categoria fez várias manifestações nas ruas e ocupou as escadarias da Câmara Municipal, onde foi votado e aprovado no dia 1º de outubro, o Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR), proposto pela base governista. O projeto, publicado no dia seguinte no Diário Oficial, foi alvo de discussões dentro e fora do plenário. A sessão chegou a ser cancelada pela Justiça em 11 de outubro, mas a liminar foi cassada no dia 16 e o plano voltou a valer.
No novo plano, a prefeitura oferece ao professor que tenha doutorado e cumpra as 40 horas um salário de R$ 6.349, 78, no fim da carreira. Com os triênios, o valor chega a R$ 9.842,14. Já os docentes pleiteavam a remuneração de R$ 14.852,73, que com os triênios chegaria a R$ 23.021,73.
No dia 15, quando se comemorou o dia do mestre, uma manifestação - que começou pacífica, mas terminou com cenas de vandalismo - teve 64 presos e 20 menores apreendidos em flagrante, no Centro do Rio. Desse total, 27 foram autuados com base na nova Lei do Crime Organizado (Lei 12.850/2013), por crimes como dano ao patrimônio público, formação de quadrilha, roubo e incêndio. Os delitos são inafiançáveis.
Acordo no STF
O impasse se aproximou do fim no dia 22, quando ocorreu a audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, o ministro Luiz Fux se reuniu com docentes e representantes das esferas municipal e estadual.
De acordo o ministro do STF na ocasião, ficou decidido que não haverá corte do ponto nos salários em relação aos dias parados. Ainda segundo Fux, os governos estaduais e municipais terão que devolver os valores já descontados e os professores deverão repor os dias parados
Fonte: G1

domingo, 27 de outubro de 2013

Imagens mostram como agia quadrilha que explodia caixas eletrônicos

27/10/2013 21h03 - Atualizado em 27/10/2013 21h03


Reportagem mostra como quadrilha roubou mais de 200 quilos de dinamite para cometer os assaltos. E o lugar onde eles guardavam os explosivos..

Explosão, troca de tiros, perseguição. Esta foi a última ação de uma quadrilha mineira especializada em explodir caixas eletrônicos. O grupo foi investigado durante três meses. Segundo a polícia, eles foram responsáveis por 13 assaltos. Outros 20 estão sendo investigados.
Muitas das ações foram gravadas. O Fantástico teve acesso a esses vídeos..
Betim, agosto de 2013. Os ladrões quebram a porta e entram no banco. Um rapaz, de arma na mão, vigia enquanto outros dois vão em direção aos caixas. Com uma alavanca, eles abrem um buraco para colocar o explosivo. Um fica responsável por detonar a dinamite. Mas a explosão é fraca. Dá tudo errado.
  
Em busca de uma dinamite mais potente, a quadrilha assaltou uma mineradora na cidade de Sabará. O grupo conseguiu levar mais de 200 quilos de explosivos.
As câmeras de segurança registraram a chegada dos ladrões. Eles rendem dois seguranças e vão para o paiol onde ficam os detonadores. Logo depois, vão para um outro setor da mineradora.
Cortam o cadeado dos portões e vão para um segundo paiol, onde estão as dinamites. Agem rapidamente. Em menos de cinco minutos, esvaziam o depósito e lotam o carro. O veículo sai carregado: são 225 quilos.
“Para vocês terem uma ideia, uma referência da quantidade de explosivo, da capacidade, quando o Complexo do Carandiru foi explodido. utilizou-se 250 quilos para ir abaixo todo o complexo”, explica o delegado Vanderson Gomes da Silva.
Para não explodir o banco todo, os ladrões mineiros dividiam cada banana de dinamite em até quatro partes. Não demorou muito para a quadrilha usar os explosivos roubados da mineradora. Quatro dias depois do assalto, a polícia registrou o primeiro ataque do grupo.
Foi em um supermercado de Sete Lagoas, região metropolitana de BH. A explosão acontece. Desta vez, é potente.
“Numa ação criminosa cada um tem a sua função. Tem aquele que fica do lado de fora para verificar se a policia está se aproximando. Os que vão lá pra dentro. E o que detona”, descreve o delegado Marcio Simões Nabak.
Durante as investigações, o grupo da Polícia Civil mineira que combate o crime organizado começou a monitorar as ligações telefônicas dos integrantes da quadrilha. Em uma gravação, Juninho, um dos suspeitos, conta que acabou de presenciar o abastecimento de dinheiro em uma agência bancária.
Juninho: Ô Zé, eu tô feliz demais, Zé. Você não acredita, não.
Thiago: Nossa Senhora!
Juninho: Meu, carregando o bagulho, você não acredita, não. Eu parei pra ver e fiquei vendo tudo, eu vi tudo. Vamos trombar. Vamos trombar que é hoje!
Para a polícia, o banco que estava recebendo o dinheiro é a agência de Betim mostrada no início desta reportagem.
Durante o ataque, um motoqueiro monitorava a atividade dos policiais, que é um "bota" na gíria utilizada por eles.
Thiago: Ô Zé, tem uns bota aí pra frente. Você tá ligado?
Motoqueiro: Pode!
Thiago: Então, fica perto deles. A primeira saída aí você já liga avisando. 
Motoqueiro: Já é! Falou!
Mas não deu tempo de avisar. Os policiais chegam assim que a explosão acontece. Segundo a polícia, um dos integrantes da quadrilha faz os primeiros disparos. Começa a troca de tiros.
Paulinho: Pelo amor de Deus, Zé, levanta, Zé. Nóis tomou tiro, Zé. Juninho tá morrendo, Zé.
Homem: Onde vocês tão?
Paulinho: Anda, Zé! Ô, Zé, vem cá. Liga o carro rápido. Tô eu, eu tomei tiro, Biel tomou tiro, o Juninho tá morrendo, Zé.
São pelo menos 20 marcas de tiro que ficaram espalhadas pela parede da agência bancária. Um dos assaltantes, Thiago, morreu depois desse tiroteio. Outros três foram baleados. Toda a quadrilha foi identificada e presa durante as investigações.
Mas para a polícia ainda faltava encontrar os explosivos. “Esse material passou em três, quatro imóveis diferentes em curto espaço de tempo para dificultar ainda mais uma ação policial”, diz Vanderson.
Semana passada, os investigadores encontraram 215 quilos de dinamite na casa de um dos líderes da quadrilha. A maior parte estava na sala da casa. E 75 quilos estavam debaixo da cama do casal, ao lado do berço do filho deles.
“Muitas vezes eles não têm conhecimento do perigo que aquilo que eles tão transportando pode ocasionar, até para própria vida deles”, avalia o delegado.
Fonte: G1 

sábado, 26 de outubro de 2013

Compositor Paulinho Tapajós morre no Rio, aos 68 anos- ""Irmãos é preciso coragem"" No passo da estrada só faço andar, tenho minha mada a me acompanhar , vim de longe léguas cantando eu vim vou e não faço trégua sou mesmo assim, me leva amor, por onde for quero ser seu par""

25/10/2013 15h17 - Atualizado em 25/10/2013 20h54


Autor do clássico 'Andança', músico lutava contra um câncer havia 6 anos.
Velório será neste sábado (26), no Cemitério São João Batista.

Do G1 Rio
63 comentários
Paulinho Tapajós posa para foto em 2005 (Foto: Fernando Moraes/Folhapress)Paulinho Tapajós posa para foto em 2005
(Foto: Fernando Moraes/Folhapress)
O compositor Paulo Tapajós Gomes Filho, conhecido como Paulinho Tapajós, morreu na manhã desta sexta-feira (25), no Rio de Janeiro, aos 68 anos. O músico, autor dos clássicos "Andança" e "Sapato velho", lutava contra um câncer havia seis anos. Ele estava internado no hospital TotalCor, em Ipanema, na Zona Sul da cidade. A morte foi confirmada pela União Brasileira de Compositores (UBC).
O velório, segundo o jornal O Globo, será neste sábado na capela 1 do Cemitério São João Batista, a partir das 9h. O enterro será às 14h.
No Facebook, Tibério Gaspar, primo dele, noticiou a morte e lamentou. "Nesse momento recebi com muito pesar a notícia de falecimento do meu primo e amigo Paulinho Tapajós. Começamos juntos a carreira musical. Paulinho era um poeta de infinita grandeza. Estou muito triste com essa notícia embora soubesse que era inevitável e o melhor pra ele. Paulinho lutou bravamente contra um câncer. Foram uns seis anos de sofrimento intenso. Meus pêsames Heloísa. Querido amigo descanse em paz e até algum dia. Um beijo de luz na sua alma."
Além de cantor, músico e compositor, Tapajós era produtor musical, escritor e arquiteto. Era filho de Paulo Tapajós, também compositor e cantor, além de radialista, e irmão do compositor Maurício Tapajós e da cantora Dorinha Tapajós.
Junto com Nonato Buzar, assinou "Irmãos coragem", tema da novela da TV Globo, em 1970.

A União Brasileira de Compositores colocou em seu Twitter uma nota sobre a morte do músico. "Lamentamos o falecimento do compositor Paulinho Tapajós. Ele foi diretor da UBC de 1987 a 1992, além de excelente poeta e grande pessoa".

Trajetória
Durante sua infância, Paulinho Tapajós costumava frequentar o auditório da Rádio Nacional, emissora da qual seu pai era diretor artístico. Cresceu em um ambiente musical, convivendo desde menino com vários artistas, como Emilinha Borba, Marlene e Radamés Gnatalli, que costumavam frequentar a casa de seus pais.

Na adolescência, estudou violão com Léo Soares e Arthur Verocai, que veio a ser seu primeiro parceiro. Paulinho iniciou sua trajetória artística no final da década de 1960, quando ainda cursava Arquitetura na Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde se formou em 1971.

Participou, em 1968, do "Música Nossa", projeto realizado com o objetivo de promover encontros entre compositores e cantores em espetáculos realizados no Teatro Santa Rosa, no Rio de Janeiro. Nesse ano, teve pela primeira vez registrada uma música de sua autoria: "Madrugada" (c/ Arthur Verocai), incluída no LP "Música Nossa", em gravação de Magda.
Entre 1968 e 1970, destacou-se como compositor premiado em diversos festivais de música, com destaque para sua participação no III Festival Internacional da Canção, no qual obteve o terceiro lugar, na fase nacional, com a canção "Andança" (c/ Edmundo Souto e Danilo Caymmi), hoje com quase 300 gravações, e no IV Festival Internacional da Canção, no qual obteve o primeiro lugar na fase nacional e o primeiro lugar na fase internacional, com "Cantiga por Luciana" (c/ Edmundo Souto), hoje com mais de 100 gravações.
Fonte: G1

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Rio de Janeiro tem mais de 200 mil em áreas de risco, afirma estudo ""A Natureza quando agredida, não reclama, simplesmente se vinga""

Edição do dia 17/10/2013
17/10/2013 05h35 - Atualizado em 17/10/2013 07h54


Desses, 60 mil estão nos três municípios da Região Serrana mais atingidos pela maior tragédia natural do país, em 2011, que deixou quase mil mortos.

 
No fim do ano começa a temporada das chuvas de verão. Com elas vêm as enchentes e os deslizamentos, as tragédias anunciadas. São histórias tristes que se repetem em várias cidades do país.
Mais de 200 mil pessoas moram em áreas de risco no estado do Rio de Janeiro, de acordo com um estudo do Departamento de Recursos Minerais. E 60 mil delas estão nos três municípios da Região Serrana mais atingidos pelo maior desastre natural do país, em 2011, que deixou quase mil mortos.
Veja aqui o mapa detalhado das áreas de risco no estado do Rio
A situação mais alarmante é a de Teresópolis. Dos seis mil desabrigados em 2011, mais de quatro mil voltaram a viver no meio do perigo. É o que mostra a reportagem de Carlos de Lannoy e Beatriz Buarque.
A chuva trouxe de volta o pesadelo. “A gente não dorme quando aperta a chuva. Eu não durmo”, diz uma moradora.
“Eu sempre tenho pesadelo com muita água, tudo de novo, nem durmo direito”, lembra outra moradora.
Medo de que se repita a tragédia de janeiro de 2011, quando desabamentos e enxurradas deixaram cerca de mil mortos na Região Serrana do Rio. Quase três anos depois, o cenário de destruição permanece o mesmo no bairro do Caleme, em Teresópolis.
Um rapaz de 18 anos morreu no local quanto tentava resgatar a mulher dele. Mesmo assim, mais de duas mil famílias voltaram a morar em áreas de risco porque não têm para onde ir.
Maria Rosangela da Costa recebe o aluguel social do governo, mas disse que voltou porque a nova casa prometida pelas autoridades ainda não saiu do papel. “Acho que é muita enrolação, porque eles falam que já liberou. A gente fica esperando, esperando”, afirma a manicure.
Máquinas fazem a dragagem dos rios e milhões foram investidos para conter as encostas, mas as pedras no alto da montanha ainda representam risco de vida para quem insiste em morar nessas casas, condenadas pela Defesa Civil.
O casal diz que voltar foi a única opção, depois que ficaram sem o aluguel social. “Ela foi receber e não tinha mais dinheiro na conta. Fomos lá reclamar e eles ficaram jogando para lá e joga para cá, e nos paramos”, conta o jardineiro Darci Lima Ribeiro.
A promotora acusa os governos do estado e do município pela volta dos moradores às áreas de risco. E afirma que mais de 10 mil pessoas foram retiradas dos abrigos sem qualquer planejamento. “O caos está instalado justamente pela demora do estado em dar uma resposta. Quando o estado demora, a população começa a agira de outra forma. E nem sempre de uma forma ideal”, afirma Anaíza Malhardes.
O prefeito de Teresópolis afirma que algumas pessoas deixaram de receber o aluguel social porque não fizeram o recadastramento. Disse ainda que 1,6 mil moradias serão entregues em breve. “Graças a Deus as casas já começaram. Serão 755 até abril, são os dados que o estado tem me passado”, afirma Arlei de Oliveira Rosa.
Mas, em nota, o governo estadual afirmou que as primeiras casas só serão entregues no final de 2014. Enquanto isso, milhares de pessoas continuam expostas ao risco.
Os números do mapeamento feito no estado do Rio são alarmantes: 19 mil em Teresópolis, 22 mil em Nova Friburgo e 100 mil na capital. Com a volta do período das chuvas, para muitos moradores, resta a proteção da fé. “Acredito que estamos na mão de Deus. Se der o valor aqui, me der uma casa, eu não fico aqui não, eu saio”.
Desde quarta-feira (16), chove bastante em Teresópolis e, por isso, a cidade está em estado de atenção. O solo encharcado representa grande preocupação para moradores da cidade.
Em Campo Grande - o bairro que foi mais atingido pelas chuvas em 2011 - ainda tem gente morando. Só neste ano é que o Inea, Instituto Estadual do Ambiente, começou a construir a barragem para conter a cheia do rio que passa pela região.
Segundo o estado, apenas 3% das famílias que perderam tudo na tragédia foram indenizadas e muitas não receberam nenhuma ajuda. Imagens exclusivas mostram um galpão cheio de eletrodomésticos e móveis que nunca foram entregues às vítimas da tragédia.
Fonte: G1 Bom Dia Brasil.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

""CIGARRO COM MAIS DE 4000 (QUATRO MIL) SUBSTÂNCIAS MATA MAIS QUE HEROÍNA, COCAÍNA, ÁLCOOL, ACIDENTES DE TRÂNSITO, INCÊNDIOS, HOMICÍDIOS, SUICÍDIOS E AIDS, JUNTOS. Dentre as males que afligem o homem moderno seguramente o cigarro está como um dos maiores responsáveis por doenças. De fato podemos citar como relacionados ao hábito de fumar diagnósticos tão terríveis como o acidente vascular cerebral (derrame cerebral), o infarto do miocárdio, o câncer, o enfisema pulmonar, a impotência sexual e as doenças vasculares em geral. Observe que dentre elas estão diagnósticos responsáveis por uma grande parcela de mortes e incapacidades tais como o derrame cerebral e o infarto. As doenças cardiovasculares estão em primeiro lugar neste ranking, matando mais do que o câncer (este também relacionado ao tabaco). O cigarro mata mais que heroína, cocaína, álcool, acidentes de trânsito, incêndios, homicídios, suicídios e AIDS juntos e é a maior causa prevenível de morte, responsável por 470.000 mortes nos Estados Unidos. São 3,5 milhões de mortes no mundo ao ano ligados ao tabaco. É preocupante notar também que as mulheres tem fumado mais nos últimos anos e isso na gravidez pode se associar a morte neonatal e aborto, além de aumentar a mortalidade da mulher em 2,5 vezes quando comparado a mulheres não fumantes. dependencia tabacoA dependência do tabaco tem duas faces; uma dependência física e uma psicológica. Como a nicotina provoca uma necessidade física é preciso tratar este lado e para isto existem algumas substâncias. O lado psicológico pode necessitar de uma apoio de profissional e os “momentos gatilho”, aqueles que causam imediata vontade de fumar, devem ser anotados pelo fumante para que sejam evitados na fase inicial. Pode ser um jogo de dominó, uma balada, uma cervejinha, um cafezinho, enfim, há várias situações que podem provocar uma intensa vontade de fumar. Os medicamentos disponíveis para auxílio são os adesivos de nicotina, a Bupropiona e a Vareniclina, cada uma agindo de uma forma diferente. A abordagem psicológica cognitivo comportamental poderá ser de muita ajuda também. cigarro produtosConcluímos lembrando que são mais de 4000 substâncias presentes na fumaça de um cigarro. Tomar consciência dos malefícios, marcar uma data para parar de fumar e procurar ajuda de um profissional podem fazer muita diferença na expectativa de vida do fumante. Pense nisto! habacuc