Atualizado: 4/6/2011 12:10
Governo do Rio se reúne para discutir protesto dos bombeiros
RIO - O governador Sérgio Cabral continua em reunião de emergência com o Secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, o vice-governador, Luiz Fernando Pezão, e boa parte do secretariado para discutir as medidas que serão tomadas a respeito do protesto dos bombeiros.
Também participam da reunião os secretários de Planejamento, Sérgio Ruy; de governo, Wilson Carlos; da Casa Civil, Regis Fichtner; a procuradora-geral, Lúcia Lea, além dos comandantes do Corpo de Bombeiros, Pedro Machado, e da Polícia Militar, Mario Sergio Duarte.
Há informações, ainda não confirmadas, de que os bombeiros presos decidiram iniciar uma greve de fome. Eles estão sendo encaminhados à Corregedoria do Corpo de Bombeiros, em Niterói, de onde seguirão para carceragens ainda não definidas.
A entrevista de imprensa que havia sido convocada para as 8h30, ainda não começou.
Durante a noite de ontem e madrugada de hoje, cerca de mil bombeiros, muitos acompanhados de mulheres e filhos, invadiram o quartel central da corporação. Em torno de 500 foram presos depois que a tropa do Bope invadiu, por determinação do governador, o local.
Também participam da reunião os secretários de Planejamento, Sérgio Ruy; de governo, Wilson Carlos; da Casa Civil, Regis Fichtner; a procuradora-geral, Lúcia Lea, além dos comandantes do Corpo de Bombeiros, Pedro Machado, e da Polícia Militar, Mario Sergio Duarte.
Há informações, ainda não confirmadas, de que os bombeiros presos decidiram iniciar uma greve de fome. Eles estão sendo encaminhados à Corregedoria do Corpo de Bombeiros, em Niterói, de onde seguirão para carceragens ainda não definidas.
A entrevista de imprensa que havia sido convocada para as 8h30, ainda não começou.
Durante a noite de ontem e madrugada de hoje, cerca de mil bombeiros, muitos acompanhados de mulheres e filhos, invadiram o quartel central da corporação. Em torno de 500 foram presos depois que a tropa do Bope invadiu, por determinação do governador, o local.
Por que o ato dos bombeiros cria um precedente perigoso
ResponderExcluirOs bombeiros assim como qualquer categoria têm o direito de pedir melhoria salarial, ocorre que por servirem junto com a PM, sob regime militar, lhes é vetado o direto à greve. Nos últimos dias o que tenho visto no Rio é um circo. Uma categoria que vem sendo “doutrinada” por políticos faz meses, chega ao ponto de rasgar sua lei militar, invadir um quartel, ocupar e inutilizar viaturas.
Ora, isso é inadmissível em um estado de direito. Imaginemos se médicos decidem fazer greve, invadir hospitais, furar pneu das ambulâncias e trancar as portas; E se um dia policiais em greve ocuparem os presídios e ameaçarem soltar os presos? Não obstante, teríamos ainda a possibilidade de Soldados do exército em greve, colocarem tanques para obstruir vias. Pergunto: Onde a sociedade vai parar? É esse o precedente que a sociedade deseja abrir com os bombeiros?
Para que não corramos esse risco há uma legislação militar que rege as FFA, Bombeiros e a PM. Independente de qualquer pleito salarial, ela tem de ser respeitada. No momento em que a sociedade permitir que essa lei seja ignorada, estará pondo em risco sua própria ordem.