quinta-feira, 20 de março de 2014

Barco chega a área onde objetos que podem ser de avião foram detectados

France Presse
20/03/2014 08h20 - Atualizado em 20/03/2014 11h34

Embarcação norueguesa vai participar das buscas.
Satélites avistaram objetos no sul do Oceano Índico, segundo a Austrália.

Da France Presse
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Imagens de satélite divulgadas pelo governo australiano mostram objetos achados no oceano que poderiam ser os destroços do voo MH370 da Malaysian Airlines, desaparecido desde 8 de março (Foto: Australian Government's Department of Defence via the Australian Maritime Safety Authority/AFP)Imagens de satélite divulgadas pelo governo australiano mostram objetos achados no oceano que poderiam ser os destroços do voo MH370 da Malaysian Airlines, desaparecido desde 8 de março (Foto: Australian Government's Department of Defence via the Australian Maritime Safety Authority/AFP)
Um barco norueguês, o "St Petersburgo", chegou nesta quinta-feira (20) à região do Oceano Índico onde foram detectados objetos que poderiam pertencer ao desaparecido Boeing 777 da Malaysia Airlines, anunciou o armador Hegh Autoliners.
"O barco chegou ao local para participar na busca", declarou à AFP Cecilie Moe, porta-voz da empresa norueguesa.
Segundo outro porta-voz da empresa, Chreistian Dall, a margem de busca nesta quinta-feira, no entanto, é reduzida. "Nesta região, o sol se põe dentro de uma hora mais ou menos", afirmou às 11h GMT (8h de Brasília).
O St Petersburgo, barco de transporte de veículos que seguia para Melbourne, foi desviado a pedido das autoridades australianas para tentar identificar os objetos no mar detectados por satélite no sul do Oceano Índico.
Os satélites mostraram imagens de dois objetos, um deles com 24 metros de comprimento, que podem estar relacionados ao voo MH370 daMalaysia Airlines, que desapareceu há 12 dias com 239 pessoas a bordo.
Um navio de vigilância da Marinha britânica também seguia para a região. O "HMS Echo" está na área e participará nas operações de busca, informou o ministério da Defesa.
O anúncio da descoberta foi feito nesta quinta pelo primeiro-ministro australiano, Tony Abbot. A Autoridade Australiana de Segurança Marítima (AMSA) recebeu informações "novas e críveis", "baseadas em dados de satélites, sobre objetos que poderiam estar relacionados com a busca", disse Abbot no Parlamento.
Um avião Orion foi enviado ao local para examinar tais objetos - que seriam partes da fuselagem - e outros três aparelhos de vigilância e dois navios seguem para a zona.
mapa avião desaparecido malásia - 20.03 (Foto: Arte/G1)
Segundo John Young, funcionário da AMSA, um dos objetos "eventualmente ligado" ao voo MH370 e detectado por satélite mede 24 metros.
"Os objetos são relativamente leves. São objetos de certo tamanho, mas que flutuam de forma intermitente". "O maior tem 24 metros, o outro é menor", revelou Young em entrevista coletiva.
Austrália se encarregou das buscas do Boeing no sul do Oceano Índico e, segundo a AMSA, os objetos estão nesta região, a cerca de 2.300 km da costa australiana, onde o tempo não está bom no momento.
Apesar da descoberta, Abbot pediu para não haver conclusões precipitadas: "Devemos ter em conta que o trabalho de encontrar estes objetos será muito complicado e que, no final, podem não ter qualquer relação com o voo MH370".
Autoridades da Malásia
As autoridades malaias afirmaram que os dois objetos detectados por satélite no Oceano Índico representam um "indício crível" na busca pelo avião desaparecido da Malaysia Airlines.
Mas o ministro de Defesa e interino de Transportes, Hishamudin Hussein, disse em entrevista coletiva em Sepang que é preciso se "corroborar e verificar" a informação para não dar "falsas esperanças" às famílias.
As autoridades malaias explicaram que, mesmo que se trate de restos do avião, não sabem quanto tempo demorariam para encontrar a caixa-preta do aparelho, que contém a informação necessária para explicar o ocorrido.
Segundo o ministro de Defesa, se os destroços avistados pertencerem ao MH370, serão consultados os investigadores do voo da Air France que caiu no Oceano Atlântico em 2009, devido às condições similares do mar.
Hussein disse que as autoridades estão fazendo todo o possível para informar as famílias dos passageiros, mas, no entanto, "a informação que mais desejam saber não a temos: a localização do MH370", afirmou.
Fonte: G1

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