quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Andrada nega saída da pasta da defesa

Secretário anunciou que o sub-secretário Ronaldo Araújo Pedron irá trabalhar direto com o governador Antonio Anastasia



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O secretário de Defesa Social, Lafayette Andrada (PSDB), negou na terça-feira (24), ao Hoje em Dia que vá deixar o cargo. Segundo ele, não existe crise na área e o governador Antonio Anastasia (PSDB) não o procurou para conversar sobre os rumos da pasta bem como os últimos episódios envolvendo as polícias. “Não sei, acho que fico. Hora nenhuma ele (o governador) não deu nenhum sinal”, afirmou, ao ser questionado se deixaria o cargo. Quando perguntado, porém, se queria permanecer, ele se limitou a dizer. “Estou pronto para servir ao governo”.

No início deste ano começaram a surgir especulações de que Andrada iria retornar à Assembleia Legislativa. Assumiria a liderança do Executivo no lugar do virtual candidato a prefeito de Uberlândia, deputado Luiz Humberto Carneiro (PSDB). As suspeitas cresceram, após incidentes envolvendo as polícias Militar e Civil, e culminaram com a troca do comando da Polícia Militar. Saiu o coronel Renato Vieira de Souza, comandante geral da PM. Em seu lugar, entrará o coronel Márcio Martins Sant’Ana. Também deixa o posto a Georgia Ribeiro Rocha, responsável pela integração entre as policiais. Andrada também anuncia que mais um quadro do alto escalão sairá. Desta vez, será Ronaldo Araújo Pedron. Ele irá trabalhar direto com o governador. “O que está acontecendo são trocas já previstas”, informou Andrada.

Segundo ele, a crise na Defesa Social, bem como a envolvendo as polícias, é artificial. “Estou procurando onde está a crise. Não existe”, completou. Andrada, que já enfrentou momentos de turbulência bem maiores – como a ação policial no Aglomerado da Serra, que resultou em duas mortes há um ano – disse que o governador não entrou em contato com ele para tratar da suposta crise na Defesa Social.

O secretário explicou que dois fatos geraram especulações. O primeiro, envolvendo um policial militar à paisana, que foi morto a tiros na porta de uma boate em Esmeraldas por policiais civis. No último fim de semana, foi a vez de um detetive ser baleado durante uma operação em Contagem. Em ambos os casos, existe a suspeita de atrito, envolvendo as duas corporações. Andrada nega e diz que são “episódios isolados”.

“O que falta é pulso firme dos comandantes para punir exemplarmente os policiais que são contra a integração”, acusou o deputado estadual Sargento Rodrigues (PDT). O secretário alegou que os casos já foram encaminhados à Corregedoria. “Preciso ter um processo de acordo com as normas de Direito. Não posso punir ninguém sem processo na Corregedoria. As pessoas têm direito de se defender”, rebateu.

Andrada disse que o modelo de integração das polícias em Minas é exemplo a ser seguido. “Com frequência recebo ligações de outros estados para conhecer o Igesp (Integração da Gestão da Segurança Pública)”, completou. Desde o primeiro ano de gestão do então governador Aécio Neves (PSDB), hoje senador, ocorre a integração das polícias. “No princípio, houve dificuldades”, afirmou. Pelo modelo, PM e Polícia Civil, além de Bombeiros e agentes penitenciários, devem atuar em conjunto. Antes de 2003, por exemplo, os militares não tinham acesso ao banco de dados dos civis. Se uma pessoa fosse abordada pela PM, poderia ser foragida, mas saía impune porque não havia meios de saber se ela tinha mandado de prisão expedido. Também foram criadas áreas de atuação, seguindo uma circunferência territorial.


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Fonte: Hoje em Dia

Um comentário:

  1. Existem pessoas que querem ver as Polícias Militares e Civil de Minas Gerais naufragando em jum poço sem fundo juntinhas. Esses politiqueiros de plantão, qjue se diz a favor da Segurança Pública dentro do Estado de Minas Gerias, estão querendo unica e exclusivamente mais alguns votos para as próximas eleições, e, não estão nem um pouco preocupados com as condições de trabalho das polícias Civil e Militar, e, muito menos com o bem estar dos seus policiais que trabalham diuturnamente, mesmo contra um sistema ´falido para manterem a órdem pública a qualquer preço. Parabéns aos Policiais Civis e Militares que estão fazendo a sua parte para que tenhamos um estado com mais segurança. Cabe aos governantes tirarem a Plícia Civil do vermelho, lhes oferecendo melhores condições de trabalho e um salário mais digno, e, quanto a Polícia Militar, estamos esperando o que já voi reivindicado, por falar nisso, onde anda o nosso ""PERICULOSIDADE", e será porque pararam de falar nessa coisa?. O índice de criminalidade está crescendo, até 2012 ele deva ter dobrado, tomara que não... Abraços a todos. Sargento Prates.

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