segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Munição dá certeza de envolvimento de PMs em morte de juíza, diz coronel

22/08/2011 18h54 - Atualizado em 22/08/2011 19h08

Segundo jornal 'O Dia', balas pertencem a lote distribuído a 3 unidades da PM.
A juíza foi morta com 21 tiros no dia 12 de agosto, ao chegar em casa.

Do G1 RJ
O Coronel Mário Sérgio Duarte, comandante da Polícia Militar no Rio, afirmou nesta segunda-feira (22) que policiais militares participaram do assassinato da juíza Patrícia Acioli. "Esta notícia que nos chega de que munições utilizadas no crime pertecem a um lote da polícia militar nos dão a certeza de que houve a participação dos policiais militares, ainda que não na execução da juíza, mas no mínimo da preparação do crime ou alguma de suas fases," disse em entrevista à Globo News.
Segundo o jornal "O Dia" desta segunda, as balas usadas na morte da juíza pertencem a um lote de 10 mil projéteis vendido pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) à PM e teriam sido distribuídas para três unidades da PM, entre elas, o 7º BPM (São Gonçalo).
A juíza foi morta com 21 tiros no dia 12 de agosto, quando chegava em sua casa, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Ela trabalhava na 4º Vara Criminal de São Gonçalo, local onde fica um dos batalhões que teriam recebido a munição.
"Nós já trabalhávamos desde o primeiro momento com a hipótese, desde o início, da participação de policiais militares no crime, não estou falando exatamente da execução, do homicídio com a participação dos policiais no momento da execução da juíza," disse Mário Sérgio.

“O desvio da munição pode ter ocorrido não necessariamente do paiol, mas pode ter sido desviado pelo policial que recebeu aquela munição para uso”, disse o comandante.

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