segunda-feira, 28 de abril de 2014

NENHUMA DESSAS DUAS CRIANÇAS SEGURANDO FUZIS É O DG, DIZ POLÍCIA CIVIL.

28/04/2014 18h49 - Atualizado em 28/04/2014 18h52

Foto de jovem com fuzil não é de DG, diz Polícia Civil

Imagem foi compartilhada nas redes sociais e seria de 2008.
Dançarino foi morto no dia 22 após disparo no Pavão-Pavãozinho.

Do G1 Rio
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Página na rede social atribuía identidade de jovem em foto a DG (Foto: Reprodução/Facebook)Página na rede social atribuía identidade de jovem em foto a DG (Foto: Reprodução/Facebook)
Uma foto de um jovem segurando fuzil foi amplamente compartilhada nas redes sociais como sendo Douglas Rafael da Silva Pereira, o dançarino DG, morto no dia 22 após levar um tiro, no Rio. A Polícia Civil negou nesta segunda-feira (28) que DG aparece na imagem. Ela foi postada na comunidade Dignidade PMERJ, que não é o perfil oficial da corporação no Facebook.
Na imagem, dois jovens de bermuda e sem camiseta seguram fuzis. Segundo o jornalExtra , a foto foi apreendida pela Polícia Civil durante operação na Vila Aliança, na Zona Oeste, em 2008 e foi reproduzida em vários sites.
A morte de DG causou revolta na comunidade do Pavão-Pavãozinho, que fez protesto fechando importantes vias de Copacabana e ateando fogo em carro horas depois de o corpo ser encontrado. Durante a manifestação, Edílson da Silva dos Santos, de 27 anos, foi atingido por um tiro no rosto e morreu (veja abaixo vídeo feito no dia do  protesto).

Inicialmente, a polícia afirmou que a morte poderia estar relacionada a uma queda, mas depois foi divulgado laudo indicando que Douglas tinha levado um tiro, que atravessou seu corpo da região lombar ao ombro.
A mãe do dançarino, Maria de Fátima da Silva, acredita que ele foi torturado por policiais antes de morrer. Laudo do exame decorpo de delito aponta que a bala atingiu as costas de DG, perfurou o pulmão e saiu pelo braço direito. O laudo do IML também indica que DG tinha várias escoriações, no rosto, joelhos, cotovelos, punhos e no tórax.
O enterro de DG, na sexta-feira (25), foi marcado por outro protesto nas ruas de Copacabana. No mesmo dia, PMs que trabalharam no dia em que o dançarino foi baleado prestaram depoimento e tiveram as armas apreendidas.

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