sexta-feira, 11 de março de 2016

TRAGÉDIA EM SÃO PAULO

11/03/2016 07h07 - Atualizado em 11/03/2016 07h45

Ao menos doze pessoas morrem após chuvas na Grande São Paulo

Nove pessoas morreram em Francisco Morato e três, em Mairiporã.
Oito pessoas estão desaparecidas em Mairiporã; aeroporto ficou fechado.

Do G1 São Paulo
Ao menos 12 pessoas morreram em deslizamentos após chuva forte atingir a Grande São Paulona madrugada desta sexta-feira (11). A chuva também interditou o Aeroporto de Cumbica por seis horas, alagou estações da CPTM, os rios Pinheiros e Tietê transbordaram e houve quedas de barreira em rodovias.
Segundo o capitão Marcos Palumbo, do Corpo de Bombeiros, nove pessoas morreram em um deslizamento em Francisco Morato e três em Mairiporã.Em Francisco Morato, segundo o Bom Dia São Paulo, há quatro pontos de deslizamento. Carros e casas também estão embaixo d'água.
Segundo o capitão Palumbo, há oito pessoas desaparecidas em Mairiporã, onde duas casas desabaram na noite desta quinta-feira (10). Seis pessoas foram resgatadas com vida.
Entre os mortos, está uma criança, de 4 anos, que morreu depois de ser resgatada do soterramento.
Os bombeiros informaram que existe a possibilidade outras oito pessoas sob os escombros e as buscas continuam.
Os desabamentos ocorreram na Rua Primavera, Bairro de Jardim Neri. O local é de difícil acesso e a escuridão dificulta o trabalho de cinco equipes de bombeiros enviados para o resgate.
Agentes da Defesa Civil iniciaram durante a madrugada vistoria das casas vizinhas para saber quais imóveis precisam ser interditados. Parte das famílias já deixaram as casas. A Prefeitura disponibilizou a quadra poliesportiva para os desabrigados.
Franco da Rocha é uma das cidades mais atingidas. Imagens do Bom Dia São Paulo mostraram o centro da cidade completamente embaixo d'água. Carros e prédios estão submersos.
Em Caieras, vizinha a Franco da Rocha, a estação de trem também está completamente alagada e os trens não transitam.
A previsão é de mais chuva para esta sexta-feira.

 CPTM 
A chuva também alagou estações da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) na Grande São Paulo e prejudicou a vida dos passageiros.
Na linha 7- Rubi, os passageiros passaram a madrugada ilhados dentro das estações ou dormindo dentro dos trens nas estações Francisco Morato, Caieiras, Perus e Franco da Rocha. Nesta manhã, a circulação estava interrompida entre as estações Caieiras e Jundiaí, um trecho de 31 km.
O passageiro Reginaldo Evangelista, que estava na estação Franco da Rocha, mandou um vídeo. “O pessoal tudo deitado aqui na estação, tudo alagado aqui na estação sem assistência nenhuma. Todo mundo tem que acordar cedo, ou seja, teriam que acordar amanhã cedo pra ir trabalhar, mas não vai ter condições pra ninguém desse jeito”, disse ele.
Já o passageiro Gabriel Lima dos Santos, de 23 anos, passou a madrugada na estação Perus, que ficou sem energia elétrica. “A estação está lotada de gente aqui no escuro e não dá pra enxergar do outro lado da plataforma”, disse. Ele conta que algumas pessoas ficaram dormindo na plataforma porque a estação alagou.
Aeroporto
O Aeroporto de Guarulhos reabriu nesta sexta-feira (11) às 6h06 após ficar mais de seis horas fechado para pousos e decolagens. Segundo a GRU Airport, empresa que administra o aeroporto, a tempestade que atingiu a cidade de Guarulhos no final da noite inundou uma das subestações de energia do aeroporto. Por questões de segurança, parte da iluminação do sistema de pistas foi desligada, impossibilitando o funcionamento do aeroporto.
Nesses seis horas, pelo menos 12 voos foram alternados para outros aeroportos e 6 foram cancelados, segundo balanço inicial da Gru Airport.
Para complicar ainda mais a vida de quem vai para o aeroporto de Guarulhos, um protesto fecha completamente a Rodovia Hélio Schmidt, nas proximidades da Rodovia Ayrton Senna. Moradores da região reinvidicam melhorias. A lentidão é de mais de 2 km no sentido aeroporto e de cerca de 1 km no outro sentido. O motorista deve dar preferência à Rodovia Presidente Dutra e a vias internas para evitar a Rodovia Hélio Schmidt.

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terça-feira, 8 de março de 2016

Carteirinha de estudante não vai mais precisar ser filiada à Ubes, UNE e ANPG

Foto da notícia
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu uma liminar que suspende a obrigatoriedade de filiação a entidades e associações estudantis para emissão da carteirinha de estudante, que garante descontos em ingressos de shows, teatro, cinema e outras atividades culturais. A medida ainda passará por avaliação do plenário, mas já está valendo desde o dia 29 de dezembro de 2015.
Segundo o ministro, a Lei da Meia-Entrada foi criada para corrigir distorções do sistema anterior, que permitia que qualquer agremiação, associação estudantil ou estabelecimento de ensino emitisse a carteirinha. Esse antigo cenário possibilitou diversas formas de fraude e também o uso abusivo da carteira de estudante. No entanto, chegou-se a conclusão de que as leis estabelecidas para corrigir o sistema feriam o direito à liberdade de associação.
De acordo com a decisão do relator, a constituição brasileira garante que a formação de associações seja plural e voluntária, o que estava sendo contrariado pela Lei da Meia-Entrada, ao estabelecer que somente as entidades filiadas à União Nacional dos Estudantes (UNE), à União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e à Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) pudessem emitir o documento. Além disso, Toffoli entendeu que o sistema também violava a autonomia das instituições de ensino.
A partir de agora, está suspensa a necessidade de se filiar às entidades estudantis municipais, estaduais e nacionais. Quanto à fiscalização de fraudes, motivos do estreitamento das normas do passado, o ministro disse que os métodos serão mais incisivos. “Se há problemas na expedição das carteiras estudantis e na fiscalização desse processo, são os meios de fiscalização que devem ser aprimorados, ao invés de ser suprimida uma atividade ou limitado o âmbito de atuação das instituições”, concluiu.
Fonte: Estácio

quinta-feira, 3 de março de 2016

MILITAR NÃO FAZ GREVE/MANIFESTAÇÃO. "MILITAR FAZ REVOLUÇÃO"

Policiais e bombeiros militares fazem protesto em Belo Horizonte

Segundo associação, ato é contra escalonamento de salário.
Protesto começou na Assembleia e seguiu para a Cidade Administrativa.

Do G1 MG
Policiais e bombeiros militares fazem protesto, na tarde desta quarta-feira (2), em Belo Horizonte. De acordo com a Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra), o ato é contra o escalonamento do pagamento dos servidores em três datas ao longo do mês.
De acordo com o presidente da entidade, sargento Marco Antônio Bahia, os militares pedem ainda recomposição salarial de 11% e garantia de direitos previdenciários.
Às 17h20, o trânsito estava fechado nos dois sentido na MG-10, altura da Cidade Administrativa. Por volta das 18h30, o ato acabou, segundo a BHTrans.

A manifestação começou por volta das 13h, na Praça da Assembleia, na Região Centro-Sul da capital mineira. Às 16h, o grupo estava na Avenida Antônio Carlos, na Região Noroeste, e se delocava, em carreata, em direção à Cidade Administrativa, sede do governo de Minas Gerais, na Região Norte da cidade. Às 16h30, o protesto seguia pela Avenida Pedro I.

A sala de imprensa da Polícia Militar (PM) informou que o ato reunia cerca de 1,5 mil pessoas. Já a Aspra estimava entre 12 mil e 15 mil presentes.

Procurado pelo G1, o governo informou que os manifestantes deveriam ser recebidos por representantes do Executivo estadual. A reunião, entretanto, acabou não ocorrendo.

Por meio da assessoria, o governo disse que está aberto ao diálogo e que as propostas da categoria serão devidamente avaliadas assim que forem formalmente apresentadas.
Manifestantes protestam contra parcelamento de salário (Foto: Reprodução/TV Globo)Manifestantes protestam contra parcelamento de salário (Foto: Reprodução/TV Globo)