13/6/2013 às 19h07 (Atualizado em 13/6/2013 às 20h17)
Jornalista foi preso por ter "tentado evitar uma prisão", diz SSP
A SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo informou que 68 pessoas já foram presas até o início da noite desta quinta-feira (13) durante os protestos contra o aumento da tarifa de ônibus. Elas foram levadas para um ônibus da PM parado perto do Teatro Municipal.
A pasta também informa que o jornalista da Carta Capital Piero Locatelli, detido pela PM, vai ser liberado do 78º DP (Jardins). Segundo a secretaria, ele foi preso porque estava com vinagre na bolsa — o produto seria usado para neutralizar o efeito de bombas de gás lacrimogêneo. A secretaria informou que um segundo jornalista também foi preso por ter "tentado evitar uma prisão".
Integrantes da Juventude do PT compareceram com bandeiras ao ato e foram hostilizados pela multidão. Segundo Erick Bouzano, presidente do Diretório Municipal da Juventude do PT, só a Executiva Estadual sinalizou apoio ao protesto.
— Achamos importante participar.
— Achamos importante participar.
De acordo com a PM, o combinado com as lideranças é que os manifestantes sigam pela avenida Ipiranga até chegar à praça Roosevelt.
Últimos protestos
Marcado por tensão, o terceiro protesto contra o aumento da passagem terminou com detidos e oito policiais militares feridos. Os manifestantes iniciaram o ato na região da avenida Paulista com a rua da Consolação e depois caminharam até o centro de São Paulo.
Eles entraram em confronto com a PM na entrada do terminal Parque D. Pedro 2º, no centro de São Paulo. Um grupo teria tentado — sem sucesso — atear fogo em um ônibus, obrigando passageiros a deixar o coletivo desesperados. A Tropa de Choque jogou bombas de efeito moral e agrediu manifestantes.
Um repórter do portal R7 também foi agredido por um policial militar. Apesar de estar identificado por um crachá, o jornalista Fernando Mellis levou um golpe de cassetete nas costas. Dois jornalistas foram detidos.
O primeiro protesto aconteceu na quinta-feira (6) e começou no Teatro Municipal, no centro, e terminou na avenida Paulista. Os manifestantes entraram em confronto com a polícia e diversos atos de vandalismo foram registrados no percurso. O presidente do Sindicato dos Metroviários e outras 14 pessoas foram detidas.
No dia seguinte, o grupo se reuniu no largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, e partiu em caminhada pelas avenidas Brigadeiro Faria Lima e Rebouças até chegar à marginal Pinheiros. O protesto também teve momentos de tensão com a polícia, mas os atos de vandalismo não se repetiram na mesma proporção. Algumas pichações em ônibus e muros aconteceram.
Um repórter do portal R7 também foi agredido por um policial militar. Apesar de estar identificado por um crachá, o jornalista Fernando Mellis levou um golpe de cassetete nas costas. Dois jornalistas foram detidos.
O primeiro protesto aconteceu na quinta-feira (6) e começou no Teatro Municipal, no centro, e terminou na avenida Paulista. Os manifestantes entraram em confronto com a polícia e diversos atos de vandalismo foram registrados no percurso. O presidente do Sindicato dos Metroviários e outras 14 pessoas foram detidas.
No dia seguinte, o grupo se reuniu no largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, e partiu em caminhada pelas avenidas Brigadeiro Faria Lima e Rebouças até chegar à marginal Pinheiros. O protesto também teve momentos de tensão com a polícia, mas os atos de vandalismo não se repetiram na mesma proporção. Algumas pichações em ônibus e muros aconteceram.
Fonte: Estadão
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