Integrantes da corporação iniciaram greve nesta segunda-feira (10) em MG.
Sindicato de servidores afirma que 30% da escala estão garantidos.
Apesar da greve de integrantes da Polícia Civil, a corporação informou, nesta terça-feira (11) que nenhuma delegacia de Minas Gerais teve paralisação total dos trabalhos. Em 60 das 71 delegacias regionais, as atividades transcorreram dentro da normalidade. Nas outras 11, 15,5% do total, houve paralisações esporádicas, que não prejudicaram o atendimento ao público, informou a assessoria da polícia. Em Belo Horizonte, segundo a corporação, houve diminuição do expediente em algumas unidades, mas o número não foi especificado.
O diretor de mobilização e de formação sindical do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol), Adilson Bispo, afirma, entretanto, que aproximadamente 70% dos policiais civis do estado aderiram à greve, que teve início nesta segunda-feira (10). “O movimento não tem volta”, diz. Segundo ele, a paralisação está mantida, pelo menos, até o próximo dia 25, quando uma assembleia geral será realizada. Durante a greve, conforme Bispo, 30% da escala do efetivo serão garantidos.
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Já o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Minas Gerais (Sindepo Minas) informou, por meio da assessoria, que apoia a paralisação, mas que não aderiu à greve. O G1tentou entrar em contato com as entidades que representam os peritos e os escrivães, mas, até a publicação desta reportagem, ninguém foi encontrado para falar sobre o assunto.
Lei Orgânica
Segundo o Sindpol, a greve é um ato de repúdio à tramitação do projeto de uma Lei Orgânica, que regulamenta o trabalho da corporação. Segundo o sindicato, a nova legislação, se aprovada, não representaria a categoria. “Queremos a retirada desse texto”, afirma Adilson Bispo.
Em nota, a Polícia Civil informou que “a disposição do governo em acolher propostas que promovam ajustes no projeto da nova Lei Orgânica da instituição está sendo completamente desconsiderada por uma das entidades que representam os policiais civis”. Segundo a corporação, na última semana, uma reunião entre o secretário de Defesa Social, o chefe da Polícia Civil, deputados estaduais e sindicatos e associações de delegados, escrivães, peritos e investigadores, definiu que as entidades apresentariam, em 10 dias, propostas de alterações no texto original enviado pelo governo.
Lei Orgânica
Segundo o Sindpol, a greve é um ato de repúdio à tramitação do projeto de uma Lei Orgânica, que regulamenta o trabalho da corporação. Segundo o sindicato, a nova legislação, se aprovada, não representaria a categoria. “Queremos a retirada desse texto”, afirma Adilson Bispo.
Em nota, a Polícia Civil informou que “a disposição do governo em acolher propostas que promovam ajustes no projeto da nova Lei Orgânica da instituição está sendo completamente desconsiderada por uma das entidades que representam os policiais civis”. Segundo a corporação, na última semana, uma reunião entre o secretário de Defesa Social, o chefe da Polícia Civil, deputados estaduais e sindicatos e associações de delegados, escrivães, peritos e investigadores, definiu que as entidades apresentariam, em 10 dias, propostas de alterações no texto original enviado pelo governo.
Fonte: G1 MG
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