Policial à paisana tentava impedir assalto em ônibus quando foi alvejado.
'O que aconteceu é uma fatalidade', disse coronel Jooziel de Melo Freire.
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O comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Jooziel de Melo Freire, negou nesta quinta-feira (6) que tenha havido despreparo do policial que matou por engano um colega à paisana que tentava impedir um assalto a um ônibus. O cabo Osmar Catarino Júnior foi morto com um tiro nas costas.
“Com certeza [não houve] nenhum despreparo. Era um policial extremamente preparado, formado, talhado pra isso, é uma equipe com destacamento da corporação de elite. Na realidade o que aconteceu é uma fatalidade que nos surpreende e nos deixa consternados”, disse o comandante da PM.
Freire também negou que o policial do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam) que fez o disparo tenha chegado atirando, como relatado por testemunhas. No entanto, ele não soube detalhar como foi feita a abordagem.
“Nenhum policial hoje recebe esse tipo de orientação [de chegar atirando]. Tropa tem procedimento de abordagem. Foi uma grande e terrível fatalidade”, disse. De acordo com Freire, os dois policiais trabalhavam juntos. O PM que fez o disparo está internado, em estado de choque.
“O fato de ele estar nessa situação de choque, sedado, é porque os dois eram amigos. Recentemente fizeram uma grande confraternização. Era uma tropa muito unida.
Quando ele se deparou com o amigo, que o reconheceu, teve de ser socorrido e foi para o hospital e se encontra nesse mesmo estado sob efeito de medicamento. “
Quando ele se deparou com o amigo, que o reconheceu, teve de ser socorrido e foi para o hospital e se encontra nesse mesmo estado sob efeito de medicamento. “
O comandante disse que o inquérito aberto para apurar o caso tem prazo de 30 dias para ser concluído. O corpo do policial morto será enterrado nesta quinta, às 18h, no cemitério Campo da Esperança, em Brasília.
Morte
O cabo Catarino estava fora do horário de serviço e à espera da mulher quando percebeu o assalto dentro do ônibus, na avenida Hélio Prates, em Taguatinga. Ele entrou armado para conter o assaltante. Quando os colegas do batalhão em que ele trabalha chegaram, ele foi confundido com o assaltante e atingido nas costas. O cabo chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas já chegou morto ao hospital.
Morte
O cabo Catarino estava fora do horário de serviço e à espera da mulher quando percebeu o assalto dentro do ônibus, na avenida Hélio Prates, em Taguatinga. Ele entrou armado para conter o assaltante. Quando os colegas do batalhão em que ele trabalha chegaram, ele foi confundido com o assaltante e atingido nas costas. O cabo chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros, mas já chegou morto ao hospital.
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O suspeito de tentar assaltar o ônibus também foi atingido e levado para Hospital Regional de Ceilândia, mas não corre risco de morrer. Testemunhas que não quiseram se identificar disseram que os policiais já abordaram o veículo atirando.
O motorista do ônibus contou o que aconteceu. “Eu parei na parada, desceram três passageiros e entrou um outro, correndo, e mandou eu tocar o carro [ônibus] imediatamente. Assim que eu vou arrancar o carro, veio um Siena [automóvel do PM morto por engano]. Entrou na frente do carro e abordou o rapaz que estava dentro do carro, mandou descer. Quando o rapaz desceu, eu escutei uns tiros, aí eu abaixei a cabeça e o cobrador [também] e deu o acontecimento desse fato”, falou.
Outro caso
No começo de abril, um estudante de 27 anos morreu após ser baleado por engano durante uma perseguição da polícia a um carro roubado em Taguatinga. Uma colega dele também foi atingida. A corporação procurava por três suspeitos que haviam roubado um veículo com características semelhantes ao carro dos estudantes e que estaria sendo usado no mesmo momento em um sequestro relâmpago.
No começo de abril, um estudante de 27 anos morreu após ser baleado por engano durante uma perseguição da polícia a um carro roubado em Taguatinga. Uma colega dele também foi atingida. A corporação procurava por três suspeitos que haviam roubado um veículo com características semelhantes ao carro dos estudantes e que estaria sendo usado no mesmo momento em um sequestro relâmpago.
Fonte G1.
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