É a primeira condenação definitiva do ex-premiê em uma série de casos.
Teme-se que decisão provoque crise na frágil coalizão que governa país.
O Tribunal de Cassação da Itália confirmou a sentença de prisão do ex-premiê italiano Silvio Berlusconi por fraude fiscal.
Os cinco juízes da suprema corte italiana rejeitaram a apelação do magnata no chamado caso Mediaset.
A pena de quatro anos, reduzidos para um ano por conta de uma anistia, havia sido imposta por um tribunal inferior.
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Essa é a primeira condenação definitiva de Berlusconi em pelo menos duas dezenas de julgamentos por acusações que vão de fraude fiscal a sexo com uma prostituta menor de idade.
Apesar da condenação, ele não deve ir preso por conta de sua idade avançada, 76 anos.
O tribunal de cassação também ordenou uma revisão judicial da decisão de banir Berlusconi permanentemente da vida pública, imposta no mesmo julgamento.
Temor de crise
Políticos da Itália estão em xeque diante de um veredicto que pode causar uma crise na instável coalizão entre esquerda e direita do governo de Enrico Letta e repercutir em toda a zona do euro. Há o temor de que Berlusconi retire o apoio ao governo.
Políticos da Itália estão em xeque diante de um veredicto que pode causar uma crise na instável coalizão entre esquerda e direita do governo de Enrico Letta e repercutir em toda a zona do euro. Há o temor de que Berlusconi retire o apoio ao governo.
Berlusconi, um bilionário magnata da mídia que foi por quatro vezes primeiro-ministro italiano, diz ser implacavelmente perseguido por juízes esquerdistas que tentam "subverter a democracia" desde que ele entrou para a política em 1994.
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