Morador teria sido flagrado por policiais e realizou disparos para o alto.
Agentes da Polícia Militar usaram spray de pimenta para conter a confusão.
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Moradores do Conjunto de Favelas do do Alemão, no Subúrbio do Rio, realizaram um protesto no fim da tarde e início da noite desta terça-feira (11), na Estrada do Itararé, uma das principais vias de acesso à comunidade, que chegou a ser fechada. O protesto seria contra a prisão de dois jovens em ação policial na segunda-feira (10). Moradores alegam inocência da dupla. A Polícia Civil diz que havia mandados de prisão.
Segundo a assessoria da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), um manifestante foi flagrado com uma arma de fogo. Quando foi abordado por agentes da Polícia Militar, realizou disparos para cima e conseguiu fugir. Ativistas teriam ameaçado colocar fogo em um caminhão com combustível, que foi usado como barricada, assim como fogueiras com pneus, madeira e lixeiras.
O protesto foi na altura da esquina com a Rua Joaquim de Queiroz, no bairro de Ramos. Segundo a PM, cerca de 100 manifestantes fecharam a estrada. Policiais precisaram usar armamento não letal (gás lacrimogênio e spray de pimenta) e os batalhõs de Choque (BPChoque) e o de Operações Policiais Especiais (Bope) foram chamados. Só então, por volta das 18h, a via liberada e os manifestantes dispersaram. Ninguém foi detido.
Ataque a UPP
Por volta das 18h30, segundo a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, bandidos atiraram contra uma equipe de policiais da UPP Nova Brasília, no alto da comunidade, próximo à Estação Itararé do Teleférico. Houve troca de tiros. Até as 21h30, não havia informações sobre feridos ou presos, e os agentes do Bope e do Choque tentam localizar os criminosos.
Por volta das 18h30, segundo a Coordenadoria de Polícia Pacificadora, bandidos atiraram contra uma equipe de policiais da UPP Nova Brasília, no alto da comunidade, próximo à Estação Itararé do Teleférico. Houve troca de tiros. Até as 21h30, não havia informações sobre feridos ou presos, e os agentes do Bope e do Choque tentam localizar os criminosos.
Ato contra prisões
Segundo informações do estudante Rene Silva, dono do jornal Voz da Comunidade, o motivo do ato seria a prisão de Kleyton da Rocha Afonso e Hallan Marcilio Gonçalves, em uma operação da Polícia Civil nesta segunda (10). Ativistas alegam que os dois são inocentes.
Segundo informações do estudante Rene Silva, dono do jornal Voz da Comunidade, o motivo do ato seria a prisão de Kleyton da Rocha Afonso e Hallan Marcilio Gonçalves, em uma operação da Polícia Civil nesta segunda (10). Ativistas alegam que os dois são inocentes.
A Polícia Civil, no entanto, informou em nota que foram expedidos mandados de prisão contra eles por tráfico de drogas e associação para o tráfico. De acordo com o delegado Felipe Curi, titular da 45ª DP (Complexo do Alemão), as prisões temporárias foram decretadas pela Justiça após apresentação de provas colhidas durante as investigações. O inquérito apurava o ataque à delegacia e às bases da UPP.
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