sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Suspeitos de matar menino boliviano são achados mortos em cadeia

30/08/2013 17h32 - Atualizado em 30/08/2013 19h37


Dupla estava presa no CDP de Santo André faz quatro dias.
Caso ocorreu nesta sexta-feira (30); dupla sofreu envenenamento.

  
Brayan (Foto: Rede Globo)Brayan tinha cinco anos (Foto: Reprodução/Rede
Globo)
Dois homens suspeitos de participar do assassinato do garoto boliviano Brayan Yanarico Capcha, de 5 anos, morreram dentro de uma cadeia em São Paulo. A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) diz que Paulo Ricardo Martins, de 19 anos, e Felipe dos Santos Lima, de 18, foram encontrados mortos nesta sexta-feira (30) por volta das 14h30.
O garoto Brayan foi assassinado na madrugada de 28 de junho na região de São Mateus, na Zona Leste de São Paulo. A prisão de Felipe Lima ocorreu no mesmo dia do crime, enquanto Paulo Martins foi preso no dia seguinte.
Os dois cumpriam prisão preventiva no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Santo André, no ABC, onde aguardariam julgamento. Eles tinham chegado à unidade faz quatro dias. Antes, eles cumpriam prisão temporária em carceragem da Polícia Civil.
De acordo com integrante da administração estadual ouvido pelo G1, a dupla foi vítima de envenenamento. Eles foram obrigados a tomar uma mistura de cocaína, viagra e álcool, que teria causado a morte quase imediata dos presidiários.

A dupla não estava em ala reservada, porque suspostamente não havia ameaça contra eles. O crime ocorreu em um pátio da unidade.
A Secretaria diz que outros presos solicitaram atendimento de urgência. A SAP informa que imediatamente os agentes de segurança penitenciária os levaram à enfermaria da unidade penal, onde já chegaram sem vida.
A Secretaria da Administração Penitenciária informou que o caso será apurado pela Corregedoria Administrativa do Sistema Penitenciário. Foi instaurado Procedimento Apuratório Preliminar, para apontar a causa da morte e elas serão comunicadas Vara de Execução Criminal, à Polícia Civil e à perícia.
Além da dupla que foi encontrada morta no CDP, um adolescente foi detido pelo crime. Entretanto, outros dois acusados são considerados foragidos: Diego Rocha Freitas Campos, de 20 anos,  e Wesley Soares Pedroso, de 19 anos. Segundo as investigações, Diego foi o autor do disparo que matou a criança.
Pais do menino Brayan, assassinado na Zona Leste de SP (Foto: Kleber Tomaz/G1)Pais do menino Brayan, assassinado na Zona Leste
de SP (Foto: Kleber Tomaz/G1)
O assassinato de Brayan
No dia do crime, os cinco criminosos usavam máscaras para não ser identificados e estavam armados com revólveres e facas. O grupo rendeu o tio da vítima que chegava com o carro na garagem, na madrugada de sexta.  De acordo com as vítimas, os bandidos eram brasileiros.
Os pais contaram ter dado R$ 3,5 mil aos assaltantes, mas eles exigiam mais. Em seguida, o tio entregou R$ 1 mil à quadrilha, que não se deu por satisfeita e passou a ameaçar matar Brayan com uma faca caso não recebesse mais dinheiro. Veronica relatou que ainda abriu a carteira vazia. "Não tinha mais nada", disse ela, que está há seis meses no Brasil, depois de vir com o marido e filho da Bolívia.
A costureira disse ainda que segurou o menino no colo durante o assalto, se ajoelhou e implorou que os criminosos não matassem a criança. Porém, assustado com a situação, o garoto chorava muito, o que irritou os bandidos. Ela relatou que o criminoso gritava para o menino "parar de chorar" e não chamar a atenção dos vizinhos. Irritado com o choro da criança, um dos criminosos atirou na cabeça do menino, que completaria 6 anos em 6 de julho.

Logo após o assassinato do garoto, bolivianos realizaram protestos em ruas de São Paulo. Eles pediam a prisão dos criminosos e mais segurança para os estrangeiros que moram na capital paulista.
Fonte: G1

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Bombeiros localizam nona vítima de desabamento na Zona Leste de SP

29/08/2013 07h43 - Atualizado em 29/08/2013 08h13


Corpo de operário foi encontrado na manhã desta quinta-feira (29).
Bombeiros ainda procuram por um desaparecido.

Letícia MacedoDo G1 São Paulo
 
 
O Corpo de Bombeiros localizou pouco antes das 7h30 desta quinta-feira (9) o corpo da nona vítima do desabamento de uma obra na Zona Leste de São Paulo. Segundo a corporação, a vítima é o pedreiro Claudemir Viana de Freitas. O corpo estava no fundo do terreno e foi reconhecido por familiares. A corporação segue agora na busca do último desaparecido, o ajudante de pedreiro Antônio Welington Teixeira Silva. Segundo a corporação, 36 pessoas estariam na construção - 26 delas foram resgatadas com vida.
Segundo o Fernando Barbosa, amigo de Freitas, a mulher da vítima está grávida de dois meses e ele havia voltado do Maranhão para uma nova empreitada de trabalho em São Paulo há 15 dias. "Eu ainda tinha esperança de encontrá-lo com vida. Ele estava muito feliz de ser pai. Era trabalhador e sonhador", lamentou Barbosa que acompanhava as buscas desde quarta-feira (28).
Um problema na bomba de combustível do avião contratado pela seguradora da obra que desabou em São Paulo impediu o translado dos oito primeiros corpos resgatados no local do desabamento, do aeroporto de Sorocaba, no interior paulista, para Imperatriz, no Maranhão. O voo estava previsto para a meia-noite desta quarta (28) e foi remarcado para as 11h desta quinta-feira, como informou o Bom Dia São Paulo. Por volta das 6h30 desta quinta-feira, os oito corpos estavam numa funerária de Osasco, na Grande São Paulo.
As duas por dois desaparecidos duraram toda a madrugada e seguiam no início da manhã desta quinta. Os bombeiros procuram por Claudemir Viana de Freitas e Antônio Welington Teixeira Silva, que eram pedreiro e ajudante de pedreiro na obra da Avenida Mateo Bei, em São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, que desabou na manhã desta terça-feira (27).
Máquinas retroescavadeiras eram usadas no início desta manhã para remover os escombros de pontos da obra onde os bombeiros acreditam não haver vítimas. Segundo o capitão dos bombeiros Denilson Ostroki, a corporação trabalhava por volta das 7h com a "remoção seletiva de escombros". "O bombeiro investiga determinada região e a máquina auxilia na remoção", explicou. Os trabalhos estavam concentrados em dois pontos, no horário.
Maranhão
Seis dos nove mortos no desabamento eram naturais do Maranhão, informou a Secretaria da Segurança Pública.
mapa desabamento são mateus zona leste (Foto: Arte/G1)
Confira a lista dos mortos já identificados:
- Marcelo de Sousa Rodrigues, 22 anos, natural de Barra do Corda (MA)

Ocirlan Costa da Silva, 19 anos, Mirador (MA)

Antônio Carlos Carneiro Muniz, 36 anos, Grajaú (MA)

Raimundo Barboza de Souza, 38 anos, Imperatriz (MA)

- Leidiano Teixeira Barbosa, 27 anos, Barra do Corda (MA)

Felipe Pereira dos Santos, 20 anos, Imperatriz (MA)

Raimundo Oliveira da Silva, 29 anos, Itaguatins (TO)

José Ribamar Soares do Nascimento, 20 anos (não foi informada a origem)
- Claudemir Viana de Freitas, 28 anos (não foi informada a origem)
Segundo o advogado Leonardo Veloso, que defende a Salvatta Engenharia (empresa contratada para avaliar as condições da obra), os corpos serão levados até Imperatriz (MA). A empresa vai pagar o traslado dos corpos e passagem aérea para um ou dois parentes que quiserem ir ao enterro. “A maioria dos funcionários era radicada em Imperatriz.” A empresa é responsável por levar os corpos para outras cidades, caso seja necessário.
Ainda segundo o defensor, todos os funcionários estavam devidamente registrados e tinham seguro de vida pago pela empresa. Ele acrescentou que “o que tiver que ser feito vai ser feito e da melhor maneira possível”.
Suspeita de omissão
Nesta quarta-feira, o Ministério Público de São Paulo informou que investiga a Prefeitura da capital por suspeita de omissão no desabamento. De acordo com a Promotoria de Habitação e Urbanismo, a administração municipal deveria ter impedido a continuidade das obras, já que o local havia sido embargado pelo próprio órgão. Também nesta tarde, o delegado Luiz Carlos Uzelin, titular do 49º Distrito Policial, disse que quer ouvir responsáveis na administração municipal para saber por que o embargo da obra não foi comunicada à Polícia Civil.
A Prefeitura divulgou nota para afirmar que não cometeu omissão e que vai apurar o motivo de o embargo da obra que desabou não ter sido comunicada às autoridades policiais. A administração informou que o "emparedamento ou bloqueio físico de obras por pendência documental não é habitualmente realizado pela administração". Ainda segundo a Prefeitura, o Código de Obras e Edificação do município não prevê o emparedamento da obra embargada, apenas em casos que envolvem licença de funcionamento.
Investigação
A Polícia Civil pretende ouvir os responsáveis pela obra. Segundo o delegado Antônio Mestre Júnior, da 8ª Seccional, os depoimentos serão colhidos no 49º Distrito Policial, em São Mateus. O delegado não informou, entretanto, quando esses responsáveis serão convocados.
"Vamos ouvir mais pessoas entre elas rensponsáveis diretos pela obra", disse Mestre Júnior. Operários e demais profissionais ligados à construção da loja também deverão ser ouvidos nos próximos dias.
Fonte: G1

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Apagão foi causado por queimada no Piauí, diz ministro

28/08/2013 18h29 - Atualizado em 28/08/2013 20h40


Lobão negou fragilidade no sistema e convocou reunião de emergência.

'Queimada provoca esse tipo de desligamento, lamentavelmente', disse.

Lilian QuainoDo G1, no Rio
 
arte apagão  (Foto: Editoria de Arte/G1)
O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, disse que a causa do apagão no Nordeste ocorrido nesta quarta-feira (28)  foi uma queimada na fazenda Santa Clara na cidade de Canto do Buriti, no Piauí. Segundo o ministério, o blecaute provocou o desligamento de duas linhas de transmissão paralelas e totalizou um corte de carga de 10.900 megawatts.
O ministro informou que as causas da queimada - se foi natural ou provocada por ação humana - ainda estão sendo investigadas. Segundo o ministro, a preocupação inicial foi restabelecer o sistema.
O ministro disse ainda que o apagão atingiu "todo o Nordeste", mas que o sistema já foi recuperado. No entanto, Lobão disse que há a possibilidade de algumas cidades no interior dos estados ainda estarem com falta de energia.
"As capitais foram reabastecidas em no máximo duas horas, duas horas e pouco. O interior está sendo restabelecido paulatinamente", afirmou o ministro, que se encontrava no Rio de Janeiro, na sede do ONS.
'Lamentavelmente acontece'
Lobão negou fragilidade no sistema. "O sistema é bom, é forte, é igual aos melhores do mundo. Queimada provoca esse tipo de desligamento, lamentavelmente acontece. Já aconteceu outras vezes no Brasil e no exterior", disse o ministro.
O ministro convocou para esta quinta-feira, em Brasília, uma reunião extraordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), integrado pelas autoridades do setor.
1º desligamento ocorreu às 14h58
Segundo o ministério, em razão da queimada, foram desligadas duas linhas de transmissão paralelas.

"Queimadas provocaram.. o desligamento da linha de transmissão de 500 KV Ribeiro Gonçalves-São João do Piauí, circuito 2, da empresa Ienne, controlada pela espanhola Isolux. Na sequência, também devido a queimada, foi desligada a segunda linha Ribeiro Gonçalves-São João do Piauí, circuito 1, da Taesa, empresa controlada pela Cemig, configurando, segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS), uma contingência dupla, causando a separação da região Nordeste do restante do Sistema Interligado Nacional (SIN)", informou o ministério, em nota.

O Operador Nacional do Sistema divulgou uma nota explicando que houve desligamentos em duas linhas devido "a foco de calor (queimada na região)". O primeiro deles ocorreu às 14h58. Em comunicado, a ONS informou que as cargas de energia do Nordeste foram praticamente recuperadas às 17h30. Veja a íntegra abaixo.
A área de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) disse que, após a apuração das causas pelo ONS, fará a fiscalização do problema e, se houver culpados, aplicará multa.
O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chip, afirmou que nesta época do ano, em razão da seca e do calor, é comum casos de "fogo espontâneo" em mata, mas que a análise da ocorrência irá verificar na fazenda se foram feitos os serviços necessários como poda no pasto.
Chipp explicou que a queimada provoca curto circuito na linha de transmissão, o que causa o desligamento da linha.  "O foco de calor com a queimada atingiu dois circuitos e o Nordeste ficou separado do sistema. Tem mato embaixo da linha e, com o calor dessa época, acontece a queimada e o curto circuito. Duas linhas desligaram num primeiro momento, uma da Isolux, e outra da Cemig, e outras linhas de interligação com o sistema desligaram depois", disse.
No ano passado
Em 2012, a região Nordeste enfrentou apagões em setembro e outubro. Em 22 de setembro, segundo o ONS, um problema nas interligações Sudeste/Norte e Sudeste/Nordeste, atingiu o fornecimento de energia elétrica em parte da região Nordeste do país.
Em outubro, outra ocorrência afetou os nove estados do Nordeste do país no final da noite do dia 25 e início da madrugada do dia 26.
Íntegra da nota da ONS sobre apagão
Ocorrência no Sistema Interligado Nacional em 28/08/2013
Às 14h58, ocorreu o desligamento da Linha de Transmissão de 500 kV Ribeiro Gonçalves - São João do Piauí (circuito 2), da IENNE, empresa controlada pela espanhola ISOLUX, devido a foco de calor (queimada na região). Às 15h04, esse circuito foi religado manualmente, tendo havido um novo desligamento pela mesma razão às 15h06.
Às 15h08, também devido à queimada, foi desligada a segunda linha Ribeiro Gonçalves – São João do Piauí (circuito 1), da TAESA, empresa controlada pela CEMIG, configurando uma contingência dupla, que conduziu à perda de sincronismo e consequente separação da região Nordeste do restante do Sistema Interligado Nacional (SIN), havendo perda de carga de aproximadamente 10.900 MW, com o desligamento adicional das seguintes linhas de 500 kV de interligação do SIN com a região Nordeste:
• Presidente Dutra / Teresina Circuitos 1 e 2;
• Presidente Dutra / Boa Esperança; e
• Bom Jesus da Lapa / Rio das Éguas.
Após identificada a origem da ocorrência, deu-se início à recomposição das cargas da região Nordeste, tendo a das capitais sido, praticamente, concluída às 17h30.
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Ato contra Cabral tem nova confusão ao chegar à sede do governo do RJ

27/08/2013 21h05 - Atualizado em 28/08/2013 00h59


Polícia Militar atirou bombas e balas de borracha contra manifestantes.
Uma ativista foi atingida na cabeça; ao menos dez foram detidos.

Henrique CoelhoDo G1 Rio
 
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Mulher é ferida por bala de borracha durante protesto no Rio (Foto: Henrique Coelho/G1)Mulher é ferida por bala de borracha durante
protesto no Rio (Foto: Henrique Coelho/G1)
O protesto "Fora Cabral", contra o governador do Rio, teve nova confusão por volta das 20h30 desta terça-feira (27) em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo do Estado, em Laranjeiras, na Zona Sul da cidade. Manifestantes tentaram forçar passagem pela barreira da polícia na Rua Pinheiro Machado rumo ao palácio e foram reprimidos. Pedras foram jogadas e a PM chegou a usar balas de borracha. Do outro lado, foram arremessados explosivos caseiros.
Pelo menos três manifestantes ficaram feridos. Uma mulher foi atingida por uma bala de borracha na testa e atendida por socorristas voluntários que acompanhavam a manifestação. Dois policiais alegaram ter sido feridos no braço. Outro, ferido na cabeça, foi levado a um hospital.
Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança informou que dez pessoas foram detidas e um menor foi apreendido.
A poucos metros dali, no Largo do Machado, onde o grupo se concentrou para o ato, também houve confronto, por volta de 18h45. O tumulto começou quando um manifestante foi detido pela Polícia Militar por estar sem documentos. Neste momento, ativistas fizeram um cordão para tentar impedir que o jovem fosse levado.
Manifestantes exibiam cápsulas de balas de armas letais, que teriam sido utilizadas pela PM (Foto: Henrique Coelho/G1)Manifestantes exibiam cápsulas de balas de armas
letais, que teriam sido utilizadas pela PM
(Foto: Henrique Coelho/G1)
Quando a polícia forçou passagem com armas de choque, manifestantes responderam atirando pedras e vasos de uma floricultura na tropa, que logo respondeu com balas de borracha e bombas de efeito moral.
Por volta de 21h30, manifestantes vindos do Cosme Velho mostraram para membros da imprensa cápsulas de armas letais, de balas que teriam sido disparadas por PMs.
O confronto fez com que o grupo se dispersasse. Alguns ativistas feridos foram para a 5ª DP (Lapa), para onde mascarados seguiram. No meio do caminho, houve novo confronto, por volta de 23h. Outras centenas de manifestantes se concentraram em frente à 9ª DP (Catete), pedindo a liberação de detidos. Como nos outros protestos, o bairro ficou marcado por um rastro de violência, com lixo queimado nas ruas e agências bancárias depredadas.
Percurso
Por volta de 19h20, os manifestantes saíram do Largo do Machado e seguiram em direção ao Palácio Guanabara, sede do poder estadual, em Laranjeiras na Zona Sul. Às 19h50, estavam na Praça São Salvador, outro ponto de concentração da manifestação. Às 20h, a Rua Pinheiro Machado foi fechada para a ida dos manifestantes para a porta do Palácio Guanabara.
Houve confusão no Largo do Machado na Zona Sul do Rio por volta de 18h45 desta terça-feira (27) durante concentração para mais um protesto contra o governador Sérgio Cabral.  (Foto: Reynaldo Vasconcelos/Futura Press/Estadão Conteúdo)Manifestante com máscara passa em meio a fumaça de bombas de gás (Foto: Reynaldo Vasconcelos/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Homem que seria detido por PMs por estar sem documentos foi acudido por manifestantes (Foto: REYNALDO VASCONCELOS /FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)Homem que seria detido por PMs por estar sem documentos foi acudido por manifestantes (Foto: REYNALDO VASCONCELOS /FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)

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